SP tem aumento de 27% nos atendimentos médicos por causa do calor nos 10 primeiros meses de 2025

Números da Secretaria Estadual de Saúde não incluem ainda os dados do verão

29 dez 2025 - 11h45

O número de atendimentos ambulatoriais por insolação e outros efeitos do calor aumentou 27,2% no Estado de São Paulo entre janeiro e outubro de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

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Segundo a SES, nos dez primeiros meses deste ano foram registrados 1.052 atendimentos por causa do calor em todo o Estado, sendo duas internações. No mesmo período de 2024 foram registrados 827 atendimentos e seis internações.

Relógios de rua marcam temperaturas acima de 30°C na Av. Paulista, em São Paulo.
Relógios de rua marcam temperaturas acima de 30°C na Av. Paulista, em São Paulo.
Foto: Taba Benedicto/Estadão / Estadão

Como os números disponíveis são apenas até outubro, as estatísticas não registram os atendimentos realizados no verão deste ano, o que pode fazer com que a porcentagem aumente ainda mais.

Diante da onda de calor que castiga o Estado na última semana, a SES reforçou o alerta de que determinados grupos exigem atenção especial. Idosos acima de 60 anos, crianças abaixo de 4 anos e pessoas com deficiências cognitivas apresentam maior risco de desidratação e hipertermia.

"É fundamental manter a hidratação ingerindo, no mínimo, de um litro e meio a dois litros de água por dia e evitar exposição ao sol entre 10h e 16h, quando as temperaturas estão mais intensas", informou a pasta em comunicado.

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Frequentadores do Parque do Carmo, na zona leste de São Paulo, se refrescam em fonte de água pública inaugurada, pela prefeitura da cidade, no começo do mês
Foto: Taba Benedicto/Estadão / Estadão

Nos dias de altas temperaturas, é preciso estar atento a sinais de sonolência, letargia, fraqueza, dores de cabeça persistentes e resistentes a analgésicos, tontura intensa, náusea, vômito e convulsões.

Tais sinais são indícios de desidratação e excesso de temperatura corporal extremos que indicam a necessidade de buscar assistência médica imediata. Crianças pequenas podem ainda apresentar outros sinais físicos, como leve depressão na região da moleira.

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