A Prefeitura de São Paulo passou a incluir o Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital, no programa de reconhecimento facial Smart Sampa. Com a incorporação de 24 câmeras, o embarque, desembarque e áreas públicas do terminal agora são monitorados pelo sistema. O interior da área restrita, após o embarque, não será vigiado.
Monitoramento do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC) aponta a existência de pelo menos 421 projetos que utilizam técnicas de reconhecimento facial no País.
Um estudo de julho conduzido por esse grupo acadêmico, porém, aponta que não houve redução significativa de homicídios, roubos e furtos em São Paulo após a instalação do Smart Sampa. A Prefeitura contesta a metodologia usada pelo CESeC e diz que as câmeras auxiliam nas investigações.
Entre outras críticas ao modelo, estão identificações imprecisas, abordagens indevidas e risco de violação à privacidade. O Smart Sampa levou dois anos para ser implementado após questionamentos, por parte de órgãos como o Ministério Público Estadual e outras entidades, sobre o edital de implementação do sistema.