Quem é a mulher presa por suspeita de buscar fuzil usado para matar o ex-delegado-geral Ruy Ferraz

Segundo a polícia, Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, era procurada pela Justiça desde 2023. Defesa dela não foi localizada

18 set 2025 - 10h58
(atualizado às 12h54)

A Polícia de São Paulo prendeu temporariamente uma mulher por suspeita de envolvimento na morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. Segundo a investigação, Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, teria transportado um fuzil usado no crime e é namorada de um dos envolvidos no assassinato. Ela já respondia a processo por tráfico de drogas e era procurada desde 2023.

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A Justiça decretou a prisão após pedido da investigação. Como a identidade dela não foi revelada, a defesa não foi localizada.

A jovem foi ouvida no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na noite dessa quarta-feira, 17. Durante o depoimento, ela não revelou a motivação do crime, apenas deu informações logísticas.

A polícia identificou outros dois rapazes envolvidos no assassinato. Flavio Henrique Fernandes e Felipe Avelino de Souza, conhecido como Mascherano, estão foragidos.

Viatura da ROTA da Polícia Militar faz ronda na Av. Presidente Castelo Branco em Praia Grande, cidade da baixada santista, no dia seguinte ao assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil.
Viatura da ROTA da Polícia Militar faz ronda na Av. Presidente Castelo Branco em Praia Grande, cidade da baixada santista, no dia seguinte ao assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil.
Foto: Daniel Teixeira/Estadao / Estadão

Também nessa quarta-feira, familiares de dois suspeitos de participar da emboscada, que terminou com a morte de Ferraz, foram ouvidos e liberados pela Polícia.

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"Os trabalhos em campo para localização e prisão da dupla continuam, e os objetos apreendidos durante o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão, na Capital e na Grande São Paulo, estão em análise pericial", disse a Secretaria da Segurança Pública do Estado.

Linhas de investigação

A força-tarefa criada para investigar o assassinato de Ferraz apura a ligação de um líder do PCC que deixou um presídio federal há um mês com o crime. A informação foi confirmada ao Estadão por fontes na área da segurança pública.

A investigação não descarta nenhuma possibilidade, mas trabalha com duas suspeitas principais: uma reação do Primeiro Comando da Capital (PCC) ou retaliação por sua atuação na prefeitura de Praia Grande (SP), onde era secretário de Administração. Não é descartada, porém, nenhuma linha de investigação.

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