Esposa do dono de charrete que atropelou e matou uma turista no litoral de SP foi presa após se apresentar à polícia; investigações já identificaram todos os suspeitos, dois deles seguem foragidos.
A esposa do dono da charrete que atropelou e matou uma turista em uma corrida em Itanhaém, no litoral de São Paulo, apresentou-se no 2° Distrito Policial de Praia Grande, na tarde desta quarta-feira, 16, acompanhada de seu advogado, e foi presa pela Polícia Civil. A 2ª Vara Criminal de Peruíbe havia expedido um mandado de prisão preventiva contra a suspeita, Karina Santos Ribeiro, de 34 anos.
Outros dois suspeitos envolvidos na morte da vítima, sendo um deles o condutor da charrete e marido de Karina, Rudney Gomes Rodrigues, de 31 anos, que a atropelou, já estão presos. A esposa, segundo as investigações, acompanhou de carro a charrete de Rudney no dia do acidente.
As investigações do caso foram conduzidas pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém, e o inquérito foi encaminhado à Justiça com a identificação de todos os suspeitos. Outros dois suspeitos seguem foragidos.
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Em nota, o advogado Luciano Fernandes Ribeiro, que representa Karina, afirmou que ela se apresentou voluntariamente juntamente com seu defensor em respeito ao mandado de prisão preventiva que existe contra ela, "assim se colocando à disposição da Justiça, como ela e o Rudney sempre se dispuseram desde o acontecimento do evento".
O Terra tenta localizar a defesa dos outros investigados. O espaço permanece aberto para manifestações
Relembre o caso
A turista Thalita Danielle Hoshino, de 37 anos, morreu após ser atropelada em um trecho de areia da praia entre Peruíbe e Itanhaém. Ela estava andando de bicicleta próximo do mar com uma amiga quando a charrete a atingiu no dia 23 de março.
O homem que conduzia a charrete que a atropelou foi preso no dia 29 de março. Em depoimento à polícia, ele alegou que estava testando a égua no momento do acidente e negou que fazia racha na praia de Itanhaém.
Ele também afirmou que não viu a vítima no momento do atropelamento, pois fica em uma posição mais baixa do que a altura da égua, e que, portanto, só sentiu o impacto.
A corrida de charretes era clandestina. Inicialmente, o caso foi registrado como lesão corporal na Delegacia Seccional de Itanhaém. No entanto, após a confirmação da morte de Thalita, a Polícia Civil tratou o caso como homicídio.
