Polícia apreende 117 garrafas suspeitas de adulteração com metanol em São Paulo

Bebidas foram apreendidas em três estabelecimentos no Jardim Paulista e na Mooca

29 set 2025 - 19h20
(atualizado às 19h39)
Há também quem prefira usar adoçantes artificiais, em vez de açúcar. Ou frutas que cumprem essa função de forma natural, como maçã verde, maracujá ou kiwi.
Há também quem prefira usar adoçantes artificiais, em vez de açúcar. Ou frutas que cumprem essa função de forma natural, como maçã verde, maracujá ou kiwi.
Foto: Imagem de JULIANA ANNUNCIATO por Pixabay / Flipar

A Polícia Civil apreendeu 117 garrafas de bebidas alcoólicas nesta segunda-feira, 29, em fiscalizações realizadas em três estabelecimentos localizados no Jardim Paulista e na Mooca, em São Paulo. A ação faz parte das investigações sobre casos recentes de intoxicação por consumo de produtos com adição de metanol.

As garrafas serão submetidas à perícia, e os resultados devem ajudar a identificar a origem das adulterações, conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP). 

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Segundo a corporação, as operações foram intensificadas após o registro de casos suspeitos, como de Rhadarani Domingos, de 43 anos, que consumiu caipirinha adulterada no Jardins no dia 19 deste mês. Domingos precisou ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e ficou cega. 

As ações contam com apoio da Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Centro de Vigilância Sanitária, e da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) do município.

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel SP) emitiu uma nota para advertir o setor sobre os riscos do consumo e comercialização de bebidas adulteradas. "A falsificação ocorre, sobretudo, em produtos de alto valor agregado, como whiskys, destilados premium e cachaças, e vem se intensificando nos últimos meses", informou a entidade.

"Os falsificadores utilizam garrafas e selos originais, o que torna quase impossível identificar a fraude apenas pela análise visual. Por isso, a atuação das autoridades precisa se concentrar em barrar a produção e distribuição antes que esses produtos cheguem ao mercado", disse o diretor, Gabriel Pinheiro.

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Fonte: Portal Terra
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