Pesquisa: paulistano compra mais carros mas apoia ciclovia

Segundo a pesquisa, 88% dos entrevistados apoiam a implantação e ampliação das ciclovias

18 set 2014 - 10h09
(atualizado às 15h16)

Uma pesquisa feita pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o Ibope revela as percepções do paulistano sobre a mobilidade urbana. Divulgado nesta quinta-feira, o estudo aborda diversos aspectos da mobilidade em São Paulo, como o tempo gasto no trânsito e a preferência dos moradores da cidade por determinados tipos de veículo.

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Segundo o levantamento, o paulistano tem comprado ainda mais automóveis. O percentual de pessoas com carro em casa passou de 52% em 2013 para 62% em 2014, um aumento de 10 pontos percentuais que foi registrado em todas as faixas de renda, escolaridade e regiões da cidade. Ainda segundo o balanço, subiu de 27% para 38% o número dos que utilizam o carro "todos os dias" ou "quase todos os dias".

Apesar da preferência pelo transporte individual, a aprovação das faixas exclusivas continua alta, já que 90% dos entrevistados se dizem favoráveis à ampliação das faixas na cidade. Entre os que são favoráveis à ampliação de ciclovias, houve um aumento de 86% para 88%.

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Para 64% dos entrevistados, os governos devem dar mais atenção aos transportes públicos, sendo que a construção e ampliação das linhas de metrô ou trem (58%) e de corredores de ônibus (37%) são as medidas consideradas mais urgentes.  Pelo menos 41% dos entrevistados disseram ainda que seria ideal a implementação do passe livre para todos os usuários do transporte público em São Paulo.

A sensação geral da população, segundo o levantamento, é de que os motoristas deixariam de usar o carro como principal meio de transporte caso houvesse mais qualidade no transporte público. Pelo menos 71% dos ouvidos disseram que abandonariam o carro em casa – o que corresponde a 2,3 milhões de pessoas em escala ampliada.

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Em 2014, o aspecto mais favorável à troca foi a diminuição do tempo de espera pelo ônibus, apontado para 28% dos que usam o transporte. Em seguida, aparece a possibilidade de novos itinerários (26%). O mais criticado, porém, foi a lotação nos coletivos.

Foram ouvidas 700 pessoas na cidade de São Paulo entre 29 de agosto e 3 de setembdo. A margem de erro, segundo o Ibope, é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: Terra
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