O trabalhador que limpava a fachada de um prédio em Curitiba (PR) e teve a corda que o sustentava cortada por um morador disse, em depoimento, que só não caiu por conta do dispositivo de segurança.
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"A vítima só não caiu do sexto andar graças ao funcionamento de um dispositivo de segurança que impediu a queda", informou o Ministério Público do Paraná.
Trata-se de uma peça chamada trava-quedas, dispositivo de retenção de queda utilizado junto com o cinturão de segurança e impede que a corda escorregue quando há um deslocamento vertical rápido.
O equipamento conta com cordão de aço, conhecido como “linha de vida”, que vai do topo do prédio até sua base. É nesse cabo que o “trava-quedas” é fixado. O dispositivo, então, é preso ao profissional.
O homem estava a 18 metros de altura quando Raul Ferreira Pelegrin, morador da cobertura, que fica no 27º andar, cortou a corda com uma faca. Ele foi preso em flagrante e denunciado por tentativa de homicídio.
A Polícia Civil ouviu uma testemunha que estava no telhado. Segundo ela, o homem disse que estava de "saco cheio" e daria dez minutos para os funcionários "sumirem" de lá antes de cortar a corda.
