Homem flagrado arremessando pedra contra ônibus em SP é detido; veja vídeo do ataque

Caso aconteceu na Avenida Cupecê, zona sul da capital; defesa do suspeito não foi localizada

25 jul 2025 - 20h42
(atualizado às 21h31)

Um homem flagrado arremessando uma pedra contra um ônibus, na Avenida Cupecê, zona sul da capital paulista, foi detido pela Polícia Civil de São Paulo nesta sexta-feira, 25.

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O ataque aconteceu na quinta-feira, 24. O suspeito de praticar o vandalismo foi filmado pelas câmeras do SmartSampa, programa de monitoramento da Prefeitura, localizado e levado para o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Homem é flagrado por câmeras do programa SmartSampa arremessando pedra contra ônibus na zona sul de São Paulo.
Homem é flagrado por câmeras do programa SmartSampa arremessando pedra contra ônibus na zona sul de São Paulo.
Foto: Prefeitura de São Paulo/Divulgação / Estadão

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP) informou que o autor "está sendo ouvido" e que o caso "segue sob apuração". A identidade do homem não foi informada e, por isso, sua defesa ainda não foi localizada.

Pelas imagens, compartilhadas pela Prefeitura, é possível ver um homem com uma blusa preta, atravessando a avenida até o canteiro central da via.

Ele corre até um bloco de concreto, joga contra o chão algumas vezes, pega um pedaço que se soltou e arremessa contra o pára-brisa de um ônibus que estava parado no semáforo.

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O homem se vira e vai embora na sequência, andando rápido em meio aos pedestres que também passavam pela avenida na hora do ataque.

Segurança reforçada

Na última quinta-feira, a Prefeitura informou que 200 guardas civis metropolitanos passarão a andar nos ônibus. A medida foi adotada em resposta à onda de vandalismo contra o transporte coletivo que vem atingindo a capital e cidades da região metropolitana.

Há o plano ainda de colocar 200 policiais militares no interior dos ônibus para reforçar a proteção. "Os guardas (civis municipais) também prestam apoio nas saídas das garagens e ao longo do trajeto das linhas, que, por motivos estratégicos, não serão divulgadas. O uso de policiais da Operação Delegada para esse tipo de ação está em discussão com a Polícia Militar", informou a Prefeitura, em nota.

A onda de depredações de ônibus já soma mais de 500 casos apenas na capital, nos cálculos da SPTrans. Até o momento, 18 suspeitos foram presos, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), entre eles um funcionário público, Edson Aparecido Campolongo, e o seu irmão, Sergio Campolongo.

As investigações apontam que eles participaram de, ao menos, 18 ataques, concentrados nas cidades de São Paulo, Osasco e São Bernardo do Campo. Edson Campolongo confessou as ações. Com ele, foram localizadas bolas de metal, pedras e um estilingue.

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A polícia chegou aos suspeitos depois de identificar que o carro usado por Edson estava sempre na cena dos apedrejamentos. À polícia, ele disse que realizou os ataques com a intenção de "consertar o País".

"Os delitos cometidos na cidade de São Paulo e região metropolitana continuam sendo investigados pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Capital, com o apoio de unidades regionais e da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER)", informou a SSP-SP.

A pasta informou também que a Polícia Militar intensificou o patrulhamento em todo o Estado por meio da Operação Impacto - Proteção a Coletivos, "que conta com a mobilização de equipes do trânsito, choque e PMs da Rocam (Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas) para dar mais agilidade nas atividades realizadas em corredores de ônibus".

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