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Greve chega ao 4º dia; parte dos ônibus volta a circular em Porto Alegre

Decisão do Sindicato dos Rodoviários foi tomada após greve geral; ontem, o Tribunal do Trabalho considerou a greve ilegal e aplicou multa de R$ 100 mil

30 jan 2014 - 07h58
(atualizado às 12h38)

Depois de paralisar em 100% a circulação do transporte coletivo em Porto Alegre, o Sindicato dos Rodoviários permitiu que alguns ônibus deixassem as garagens das empresas na manhã desta quinta-feira. Ainda assim, o número de veículos nas ruas é inferior ao determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que acatou pedido da prefeitura e exigiu 70% da frota de ônibus atendendo a população nos horários de pico.

O não cumprimento da decisão do TRT implica em multa diária de R$ 50 mil para o sindicato, pela ilegalidade da greve. Uma nova reunião está marcada para hoje no TRT entre o sindicato patronal, sindicato dos rodoviários, Ministério Público do Trabalho e representantes da prefeitura. As empresas estão autorizadas a descontar os dias parados dos salários dos empregados e contratar emergencialmente outros trabalhadores para substituí-los. 

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Durante a paralisação, os corredores de ônibus estão liberados para os lotações, que têm permissão para transportar passageiros em pé. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) pediu que a Brigada Militar (Polícia Militar local) atue nas garagens das empresas para garantir que os ônibus circulem, mas a solicitação enfrenta resistências dos rodoviários. Fora dos horários de pico, a ordem é manter 30% da frota de ônibus circulando.

Desde a tarde de terça-feira, os rodoviários de Porto Alegre decidiram retirar todos os ônibus de circulação da cidade. Os primeiros veículos apenas voltaram a deixar as garagens na manhã de hoje. O valor da multa determinada pelo TRT será bloqueado de contas bancárias existentes em nome da entidade. Caso não haja saldo suficiente, a Justiça do Trabalho buscará outros meios para garantir o pagamento, incluindo a penhora de bens ou de valores que o sindicato tem a receber, como contribuição sindical e mensalidades.

Fonte: Terra
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