Cenário: Intervenção no Rio não pretende nem pode atingir efeito extraordinário

Meta mais importante e efetiva é o Plano Estratégico 2018 entregue ao presidente Michel Temer

15 jun 2018 - 03h04

A intervenção da Defesa no Rio não pretende nem pode atingir resultados extraordinários no curto tempo de cinco, quase seis meses que ainda tem. A meta mais importante e efetiva é o Plano Estratégico 2018 entregue ao presidente Michel Temer pelo interventor militar, general Walter Braga Netto. É nele que estão as pistas da possível recuperação das polícias fluminenses.

A começar na renovação dos quadros de pessoal, um processo longo, estimado em quatro anos. Novos métodos e critérios de seleção, inspirados pelas avaliações de admissão nas Forças Armadas seria o modelo ideal. Mais urgente é a avaliação objetiva e técnica dos quadros atuais - cerca de 40 mil homens e mulheres.

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O reequipamento já começou: 265 novas viaturas foram compradas, assim como armamento e sistemas de comunicação modernos. A volta do Regime Adicional de Serviço (RAS), que permite aos praças e suboficiais estender suas jornadas de trabalho, também está vigorando. As operações de grande porte adotam protocolos de inteligência e mobilização, e não são mais determinadas pelo voluntarismo. A percepção de segurança pessoal é, entretanto, um objetivo distante. Os crimes de rua eram 11.182 em março. Em maio haviam caído pouco, para 11.021 ocorrências.

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