Os rejeitos liberados pelo rompimento de uma barragem no município de Brumadinho, que faz parte da região metropolitana de Belo Horizonte (MG), atingiram residências e a área administrativa da empresa no local, conhecido como Mina Córrego do Feijão. Ao menos 200 pessoas estão desaparecidas, segundo o Corpo de Bombeiros.
A mineradora Vale, dona da barragem, afirmou que havia funcionários da empresa no refeitório no momento do rompimento. A distância entre a sede da mineradora e a barragem que se rompeu é de cerca de 1,6 km.
À BBC News Brasil o secretário-adjunto de Saúde da cidade, Geraldo Rodrigues do Carmo, disse que a chamada Vila Ferteco, também atingida, abriga casas e sítios, mas não é muito populosa. A região foi evacuada.
Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio Santana do Rêgo Barros, o presidente Jair Bolsonaro pretende ir ao local neste sábado, às 8h. "Nossa maior preocupação neste momento é atender eventuais vítimas desta grave tragédia", escreveu Bolsonaro no Twitter.
O rompimento em Brumadinho ocorre três anos depois que outra barragem da Vale na região de Mariana (MG), se rompeu. Morreram 19 pessoas e três distritos - Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo e Gesteira - ficaram destruídos. Administrada pela Samarco, subsidiária da Vale, a barragem de Fundão liberou 34 milhões de metros cúbicos de rejeito de minério, que desceram 55 km pelo rio Gualaxo do Norte até o Rio do Carmo e outros 22 até o Rio Doce.
A avalanche de lama percorreu 663 km de cursos d'água e atingiu 39 municípios em Minas Gerais e no Espírito Santo - o maior desastre ambiental do país.
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