Roberto Bataglin, galã dos anos 1990 que trabalhou em 'A próxima vítima' e 'Vira-lata', agora é corretor de imóveis. Ele conta que os convites para trabalhos na atuação começaram a diminuir com o tempo, mas que sente orgulho do seu currículo profissional.
-1iv9e1m4cdb92.png "Roberto Bataglin reclama de falta de oportunidades na TV")
Quem foi 'noveleiro' nos anos 1990 deve ter visto o rosto de Roberto Bataglin na televisão. Galã da época, o ator emendou trabalhos na TV Globo em novelas como A próxima vítima, Lua cheia de amor e Vira-lata. Sem atuar há algum tempo, ele revelou que sente falta do ofício como ator e detalhou a rotina como corretor de imóveis, profissão que assumiu para se sustentar.
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Quando fez A próxima vítima, Bataglin tinha 33 anos. Hoje aos 61, sua rotina é completamente diferente. Ao invés de ir ao set de gravação, o ex-galã visita e reforma imóveis como ofício. Ele detalhou o dia a dia ao podcast Papagaio Falante.
Pai de três filhos, o ex-ator conta que a função é praticamente uma herança familiar. "Trabalho na corretagem com meus imóveis, construindo, vendendo, alugando... Reformo, construo do zero. Agora mesmo estou reformando uma cobertura no Recreio. Dou um ‘upgrade’ no imóvel para vender ou alugar depois. Gosto de mexer com construção. Meu avô, pai do meu pai, era do meio”, explica.
Antes mesmo de se tornar galã de novelas nos anos 1990, Bataglin já atuava no teatro. Ainda adolescente, ele estreou no tabalado com a clássica peça Capitães de Areia, uma adaptação da obra homônima de Jorge Amado.
A partir daí, sua carreira deslanchou. No entanto, ele foi pego de surpresa ao ver o ritmo frenético de trabalho diminuindo com o passar do tempo. "Muito cedo parece que os atores não têm mais nada para oferecer. Começou a cair a procura. Não tenho vergonha de falar disso", conta.
Ele ainda chamou atenção para um possível etarismo no ambiente televisivo, mas disse estar satisfeito com seu histórico profissional. "No exterior, os atores com a minha idade continuam bombando. Comigo foi mudando aos poucos. Vai diminuindo a intensidade do trabalho. Eu não parava de trabalhar. Tenho orgulho do meu currículo, trabalhei com grandes atores", pondera.
Confira a conversa:
