A Prefeitura de São Paulo confirmou a suspensão do rodízio municipal de veículos no fim do ano, medida que impacta milhões de motoristas na capital, como apurado pelo site Mundo do Automóvel para PCD. A liberação começa no dia 22 de dezembro e segue até 9 de janeiro de 2026, período em que o trânsito costuma ficar mais leve por causa das festas.
Dessa forma, a suspensão vale apenas para veículos de passeio, permitindo circulação sem restrições durante esse intervalo. No entanto, a Prefeitura já definiu que o rodízio volta a funcionar normalmente no dia 12 de janeiro, uma segunda-feira, marcando o retorno integral das operações da CET.
Apesar disso, é importante destacar que caminhões não entram nessa liberação temporária. Por esse motivo, continuam valendo normalmente a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento, mesmo durante o período festivo.
Atualmente, o rodízio municipal proíbe a circulação de veículos no Anel Viário nos horários das 7h às 10h e das 17h às 20h. Assim, a restrição atinge justamente os períodos de maior fluxo nas principais vias da cidade.
As regras seguem o final da placa, funcionando da seguinte forma: segunda-feira para placas 1 e 2, terça para 3 e 4, quarta para 5 e 6, quinta para 7 e 8, e sexta para 9 e 0.
Além disso, o perímetro do rodízio abrange todo o Centro Expandido. Portanto, inclui as marginais Tietê e Pinheiros, as avenidas dos Bandeirantes, Tancredo Neves e Juntas Provisórias, além de vias como Salim Farah Maluf e Anhaia Melo.
Quem desrespeita a regra comete infração média prevista no Código de Trânsito Brasileiro. Dessa maneira, o motorista recebe multa de R$ 130,16 e quatro pontos na CNH, penalidade que continua válida para caminhões mesmo no fim do ano.
Assim, a suspensão do rodízio traz mais flexibilidade para quem depende do carro em São Paulo, mas exige atenção redobrada às regras que seguem ativas. Por isso, é essencial entender exatamente o que foi liberado para evitar multas desnecessárias.
