Na noite desta quarta-feira (10) em apresentação para a imprensa o presidente da Volkswagen, Ciro Possobom, confirmou a estreia da nova geração do VW Tiguan em 2026 no Brasil. O executivo também reiterou o compromisso com a eletrificação no País e divulgou que ano que vem sairá da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) o primeiro carro híbrido flex da marca.
Não temos a data definida e nem quais serão as versões da terceira geração do SUV, mas sabemos que há grandes chances do Tiguan chegar eletrificado, pois na Europa ele é oferecido com o sistema híbrido leve (MHEV) e também plug-in (PHEV), sempre combinados com o motor 1.5 de 150 cv
No caso do MHEV o sistema é de 48 Volts, portanto com uma redução mais significativa no consumo de combustível em relação ao híbrido leve de 12 Volts, presente atualmente no Pulse e no Fastback.
Já como híbrido plug-in o Tiguan pode ter alcance de até 120 km só no modo elétrico e há duas configurações do motor TSI Evo2, 1.5 turbo, que pode render 204 cv ou 272 cv.
O SUV médio é 8 cm mais comprido (4,79 metros) e 2 cm mais largo (1,85 metro), porém o entre-eixos (2,79 metros) permanece inalterado preservando o espaço interno - um quesito que sempre foi motivo de elogios.
Mais dez lançamentos e com híbrido flex
Possobom reiterou a promessa de lançar 21 carros na América do Sul até 2028 com um investimento total de R$ 20 bilhões. Desse montante 11 deles já foram apresentados, incluindo Tera, Jetta GLI e Golf GTI. Portanto podemos esperar para os próximos três anos 10 lançamentos e o mais aguardado é o primeiro híbrido flex nacional que está confirmado para 2026 com a plataforma MQB37.
A Volkswagen já havia anunciado no fim de outubro que todos os lançamentos a partir de 2026 receberiam algum tipo de eletrificação.
O sistema HEV flex vai combinar motores a combustão e elétrico, tal como os Toyota Corolla sedã e Corolla Cross e Yaris Cross. No caso da marca alemã, o futuro modelo será baseado no novo T-Roc, recém-lançado na Europa.