5 motivos que fizeram do Volkswagen Tera o novo queridinho do mercado

Lançado em maio, Volkswagen Tera já soma quase 40 mil emplacamentos vem brigando pela liderança de vendas no mercado brasileiro recentemente

6 dez 2025 - 06h59
Volkswagen Tera High Outfit
Volkswagen Tera High Outfit
Foto: João Buffon/@joaohbuffon/Guia do Carro

O Volkswagen Tera chegou ao mercado brasileiro em maio deste ano com uma missão importante: a de ser o novo campeão de vendas da marca alemã no país. Alguns meses depois, o SUV compacto parece ter se aproximado do seu objetivo e liderou as vendas entre os carros de passeio nos meses de outubro e novembro, e já soma quase 40 mil unidades. 

Para descobrir quais são os motivos que o tornaram o novo queridinho do mercado brasileiro, nós testamos o Volkswagen Tera High durante uma semana no Rio de Janeiro (RJ). Confira quais são os destaques do modelo:

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Design moderno

Um dos principais destaques do Volkswagen Tera é o design. Projetado pelo designer brasileiro José Carlos Pavone, Head de Design Américas da marca, o Tera traz linhas modernas e muito bem equilibradas. Ele também conta com elementos inspirados nos SUVs europeus da marca, como a terceira geração do Tiguan.

Volkswagen Tera High Outfit
Foto: João Buffon/@joaohbuffon/Guia do Carro

Na parte dianteira, a assinatura do DRL é exclusiva dentro da marca, com iluminação fracionada. As lanternas traseiras são interligadas por uma barra horizontal e trazem o recurso “click-clack”, que oferece uma assinatura visual para a luz de posição e outra com a presença de elementos diferentes ao acionar o pedal do freio.

Na lateral, as rodas são de até 17” com acabamento diamantado na versão High. A unidade testada trazia pintura da carroceria em dois tons com o pacote Outfit, que também acrescenta badges exclusivos, rodas escurecidas e detalhes contrastantes no acabamento interno. Há ainda cinco easter eggs espalhados ao redor do carro. 

Por dentro, o acabamento traz novas texturas e design inédito. As peças são bem encaixadas e não vimos rebarbas no acabamento. Na versão High com o pacote Outfit, há uma faixa com material macio no painel e iluminação ambiente, itens que também estão em outras versões do Tera. Os bancos também contam com combinação preta e branca com o nome Outfit nos encostos, além de apoios de cabeça integrados.

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Baixo consumo de combustível

Sob o capô, a unidade que testamos do Volkswagen Tera traz o motor 1.0 TSI de 109/116 cv (gasolina/etanol) e 165 Nm, sempre com câmbio automático de seis marchas AQ160, ambos vindos do Polo. Em números, o Tera High vai de 0 a 100 km/h em 11,7 segundos e chega a 184 km/h de velocidade máxima (ambos com etanol). 

Volkswagen Tera High Outfit
Foto: João Buffon/@joaohbuffon/Guia do Carro

Ao acelerar, o Tera não empolga. Muito por conta de um leve delay no acelerador graças às novas regras do Proconve L8. A vantagem do Tera fica para o consumo de combustível. De acordo com o Inmetro, o Tera tem médias de 8,6 km/l (cidade) e 10,3 km/l (estrada) com etanol, e 12,2 km/l e 14,5 km/l com gasolina, respectivamente. 

Na prática, o SUV da Volks consegue se sair ainda melhor do que isso: Durante o nosso teste, conseguimos médias de 13,7 km/l rodando sempre com gasolina e em trechos majoritariamente urbanos, mesmo com o câmbio automático em modo S em algumas ocasiões.

Boa conectividade e multimídia atualizada

O principal destaque do interior do Volkswagen Tera High é a central multimídia VW Play Connect de 10,1”, que conta com serviços conectados e rápido funcionamento. Ela traz suporte à aplicativos nativos, além de Android Auto e Apple CarPlay sem fio. Por meio da central multimídia também é possível acessar funções do ar-condicionado e de configurações do carro.

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Volkswagen Tera High Outfit
Foto: João Buffon/@joaohbuffon/Guia do Carro

Ainda há a inteligência artificial Otto. Desenvolvido pela VW Tech em parceria com a Accenture Brasil, ele é um assistente virtual capaz de compreender comandos de voz, oferecer informações sobre o veículo conectado, indicar manutenções, explicar itens do manual generativo e até responder a perguntas abertas sobre temas variados, como clima, rotas, autonomia do veículo e serviços próximos.

A central multimídia tem funcionamento rápido e intuitivo, mas fica devendo comandos físicos de liga/desliga e de controle do volume. A versão High do Volkswagen Tera também traz o conhecido painel de instrumentos digital de 10,25” que equipa o Polo, Virtus, Nivus, T-Cross e Taos. 

Itens de segurança desde a versão de entrada

Dentre os equipamentos de série, todas as versões contam com seis airbags, frenagem autônoma de emergência com proteção de pedestres, controles de estabilidade e de tração, bloqueio eletrônico do diferencial, detector de fadiga e sensor de pressão dos pneus de série. Para as versões Comfort e High, ainda há ACC. Os freios são a disco nas quatro rodas.

Volkswagen Tera High Outfit
Foto: João Buffon/@joaohbuffon/Guia do Carro

Como opcional (R$ 2.879), ainda há o pacote ADAS com assistente ativo de mudança de faixa, câmera multifuncional e sensor de ponto cego com assistente de saída de vaga. Ou seja, desde a versão mais em conta MPI (R$ 105.890), o consumidor já encontra um bom pacote de itens de segurança de série. Para completar, o Tera também foi avaliado recentemente pelo Latin NCAP e conquistou a nota máxima de cinco estrelas.

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Apelo SUV

Ao dirigir, o Volkswagen Tera lembra bastante o Polo, modelo do qual pegou emprestada a plataforma MQB-A0. No entanto, o Tera aposta no “fator SUV” e busca atrair o público interessado em veículos mais altinhos, que antes estavam restritos a segmentos superiores e de valor inicial mais elevado.

Apesar de trazer muito em comum com o Polo, o Tera ganhou mudanças na posição de dirigir (um pouco mais elevada), na suspensão e nos freios. Somado ao design mais moderno e com a pegada aventureira, o resultado é um carro que chama a atenção e que deixou o Polo mais envelhecido. 

Até por isso, a impressão é a de que o Tera é o sucessor indireto do Polo, que já tem oito anos de mercado na atual geração. Com o SUV, a Volks repetiu o movimento que a Fiat fez com o Pulse e o Argo, e a Renault com o Kardian e Pulse, oferecendo a carroceria “queridinha” do público numa faixa de preços a qual fica difícil de vender um hatch atualmente.

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