Jogamos: Tiny Metal 2 traz campos de batalha com novas unidades e desafios estratégicos

O novo capítulo da franquia aposta em mapas maiores e novas unidades, mantendo o estilo clássico de estratégia por turnos

16 out 2025 - 12h40
Jogamos: Tiny Metal 2 traz campos de batalha com novas unidades e desafios estratégicos
Jogamos: Tiny Metal 2 traz campos de batalha com novas unidades e desafios estratégicos
Foto: Reprodução / Area 35

Durante a Brasil Game Show 2025, foi possível experimentar Tiny Metal 2, nova entrada da franquia de estratégia desenvolvida pela Area 35. O jogo busca ampliar o escopo do original, introduzindo batalhas navais e aéreas sem abrir mão das raízes táticas que lembram os clássicos do gênero. 

A demonstração disponível no evento mostrou bem como essas adições tornam as disputas mais amplas, estratégicas e cheias de possibilidades.

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Batalhas em tempo real

Tiny Metal é uma franquia com a qual eu não tinha muita familiaridade, mas após conversar com o diretor e experimentar o jogo, deu para perceber o carinho que o estúdio tem por homenagear outros clássicos do gênero de estratégia por turnos. É inevitável fazer uma comparação com Advance Wars, mas isso está longe de ser um problema.

Na demonstração disponível, havia apenas uma missão jogável. Antes de ir para o campo de batalha, foi preciso escolher entre dois líderes, cada um com visuais distintos, além de habilidades passivas e especiais para usar durante os confrontos. No entanto, essas habilidades não estavam liberadas na versão de teste.

Foi nas batalhas que o jogo realmente mostrou seu potencial. O objetivo era derrotar um inimigo específico no mapa, e com a possibilidade de mover a câmera livremente, consegui elaborar uma estratégia para alcançá-lo. No meu caso, ele estava dentro de um bote de guerra, o que facilitou planejar o avanço das tropas.

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As unidades têm alcances variados conforme o tipo. Tanques e veículos terrestres cobrem boas distâncias, enquanto os soldados, mais frágeis, são essenciais para capturar prédios e bases, o que garante uma quantia de dinheiro usada para melhorar ou recrutar novos reforços, como helicópteros e mais soldados.

Foto: Reprodução / Area 35

O combate segue a essência dos jogos do gênero, mas com nuances próprias. É possível posicionar as tropas de forma estratégica para causar mais dano, como atacar um tanque pela retaguarda. Além do ataque direto, existe a opção de “travar” o inimigo, fazendo com que a unidade espere outro aliado se aproximar para um ataque combinado, que gera um golpe mais poderoso e, dependendo das unidades envolvidas, pode até ativar uma sinergia extra.

A grande novidade, segundo o que foi me informado ali na hora que estava jogando, é a inclusão das unidades marítimas. Elas adicionam novas possibilidades de estratégia, com navios capazes de atacar à distância. E uma que gostei bastante é a unidade aérea, pois os helicópteros podiam atravessar o mapa livremente, tornando os confrontos mais dinâmicos.

O que mais me chamou atenção foram as animações dos ataques. Mesmo com poucas variações, elas dão um charme especial às batalhas e mostram o cuidado visual que o estúdio aplicou, aproveitando bem sua experiência na área de animação para elevar o impacto de cada jogada.

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Tiny Metal 2 está sendo desenvolvido para PC e “outras plataformas”. O lançamento está previsto para ocorrer em 2026. Mais detalhes encontram-se no site oficial do jogo.

Fonte: Game On
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