Djokovic acusa a mídia de "espalhar medo e pânico"

Número 1 já se declarou contra vacina, reclamou das rígidas medidas anti-Covid e não confirmou participação no Australian Open

19 out 2021 - 08h02
(atualizado às 08h11)

Detentor de nove títulos do Aberto da Austrália, o tenista Novak Djokovic poderá ficar de fora da próxima edição do Grand Slam, que será no início de 2022, em virtude das restrições impostas aos atletas não vacinados contra a covid-19.

Última partida disputada por Djokovic foi no US Open
Última partida disputada por Djokovic foi no US Open
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Em uma entrevista ao jornal alemão Bild, o atual número 1 do mundo não confirmou se foi imunizado e reclamou das rígidas medidas anti-Covid das autoridades australianas, colocando em dúvida sua participação no torneio.

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"Ainda não sei se vou jogar em Melbourne. A imprensa especula muito e isso me incomoda, não participo dessa guerra para distinguir entre os que se vacinaram e os que não. Não vou dizer se estou imunizado ou não, mas claro que quero jogar, a Austrália é meu Grand Slam de maior sucesso", declarou Djokovic.

Além de acusar a mídia de "espalhar medo e pânico" entre as pessoas, o sérvio revelou seu calendário para este ano. Djokovic, que não joga desde a final do US Open, deverá disputar o Masters 1000 de Paris, o ATP Finals e a Copa Davis.

Em uma coletiva de imprensa, o primeiro-ministro do estado australiano de Victoria, Daniel Andrews, afirmou que não realizará acordos especiais para que tenistas não vacinados disputem o Grand Slam.

"O vírus não se importa com seu ranking mundial ou quantos Grands Slams você ganhou, é completamente irrelevante. Você precisa ser vacinado para se manter seguro e também os outros. Não acho que um tenista sem vacina conseguirá um visto para entrar no país e, se conseguisse, provavelmente ficaria isolado por algumas semanas", afirmou Andrews.

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