WSL recusa pedido e Medina está fora da etapa em Teahupo'o

O retorno de Gabriel Medina ao surfe competitivo foi adiado para a temporada 2026. O brasileiro havia solicitado um convite para a etapa da WSL em Teahupo'o, mas a liga recusou o pedido e não concedeu um wildcard ao surfista tricampeão mundial. Havia grande expectativa em torno da participação de Medina na etapa, já que […]

17 jul 2025 - 12h11
(atualizado às 12h17)

O retorno de Gabriel Medina ao surfe competitivo foi adiado para a temporada 2026. O brasileiro havia solicitado um convite para a etapa da WSL em Teahupo'o, mas a liga recusou o pedido e não concedeu um wildcard ao surfista tricampeão mundial.

Havia grande expectativa em torno da participação de Medina na etapa, já que o atleta está totalmente recuperado da lesão no peitoral sofrida em janeiro e, inclusive, chegou a fazer um apelo público para retornar ao circuito da WSL ainda em 2025.

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As vagas serão concedidas ao taitiano Kauli Vaast e ao atleta que vencer a triagem no mesmo pico do evento principal. A WSL ainda tentou oferecer uma oportunidade para Medina ser convocado como substituto de um surfista lesionado, mas Gabriel preferiu recusar esta condição. O brasileiro tem convite garantido para a temporada 2026 do Championship Tour, assim como seu arquirrival, John John Florence.

- Não tem wild card disponível para o Taiti. Eles já foram dados, um é do Kauli e o outro é da triagem. O que pode acontecer com o Gabriel é se tiver uma vaga de substituto de machucado. Só que, para isso acontecer, alguém tem que se machucar - afirmou o brasileiro Renato Hickel, vice-presidente do Tour e Competições da WSL.

A decisão parece ser um tanto desrespeitosa ao maior surfista da geração. Gabriel Medina fez o pedido em maio de 2025 e foi ignorado pela entidade. Colocar o brasileiro como reserva beira o ridículo e soa como desvalorização de tudo o que Medina construiu na carreira. Kauli Vaast, campeão olímpico que recebeu o convite, compete atualmente no Challenger Series e poderia tranquilamente participar da triagem para disputar a etapa em Teahupo'o. Por ser representante do Taiti, Vaast seria o principal candidato a correr e vencer a triagem, como ocorreu em 2022, ano em que chegou à final do evento oficial, perdendo o título para o brasileiro Miguel Pupo.

Medina é bicampeão do evento e, por tudo que representa para o surfe e para a WSL, merecia estar presente na etapa de 2025. É claro que a liga já concedeu uma vaga ao brasileiro para 2026, mas seria de bom tom atender ao pedido de Gabriel. O surfista já declarou diversas vezes que tem Teahupo'o como onda favorita, e o histórico é extremamente decorado. Medina disputou quatro finais no Taiti ao longo da carreira e ainda esteve presente em mais duas semifinais.

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Com a recusa, Gabriel Medina só deve retornar em abril de 2026, quando se inicia a etapa do Championship Tour em Bells Beach. Até lá, o surfista deve seguir treinando em ondas artificiais em São Paulo e variar entre ondas naturais nos litorais paulista e carioca.

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