Em uma competição de surfe, uma das figuras que detém grandes responsabilidades é o diretor de prova. É dele ou dela a incumbência de avaliar as condições do mar para permitir que as baterias aconteçam.
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Na WSL Layback Pro Prainha --campeonato disputado no Rio de Janeiro até o próximo domingo, 13, e que reúne surfistas sul-americanos com o intuito de atingir a elite do surfe mundial--, quem toma as decisões sobre os aspectos técnicos que autorizam os surfistas a irem para a água é Carlos Sanfelice, de 58 anos.
Em conversa com o Terra, o diretor de provas explicou quais critérios são levados em conta a fim de garantir a qualidade das provas e segurança dos surfistas. “É uma decisão muito baseada na qualidade das ondas. A gente sempre pensa que o round deve ter início e fim para que todos tenham as mesmas condições. Se começou de manhã, ao meio-dia o mar não pode estar muito diferente. Nos baseamos sempre nas previsões”, explicou.
Sanfelice relata que a luz natural do ambiente também é avaliada, especialmente para encerrar uma bateria no final de tarde, por exemplo. Além disso, ele ressaltou a importância de manter todas as condições para que os surfistas estejam na água em segurança, contando até mesmo com o auxílio de jet-ski, caso haja necessidade.
“Quando o mar passa de dois ou três metros, fica meio inviável. Se o mar estiver marola, aí é um padrão de segurança de não ter acidentes, a não ser uma eventual contusão ou batida com a prancha. Basicamente é isso, se passar de seis ou oito pés a gente coloca um apoio de jet-ski para fazer o resgate dos atletas”.
Diretor de prova revela critérios para permitir que surfistas entrem no mar durante competições pic.twitter.com/MnACpPmm5v
— Terra (@Terra) July 10, 2025