São Paulo cumpre apenas uma meta esportiva estipulada para 2025

Tricolor fecha o Brasileirão apenas em oitavo, depende de combinação para ir à Libertadores e inicia planejamento para a próxima temporada

8 dez 2025 - 10h18
São Paulo deve usar mais a base em 2026 –
São Paulo deve usar mais a base em 2026 –
Foto: Rubens Chiri / São Paulo FC / Jogada10

O São Paulo fechou a temporada de 2025 em um cenário bem diferente daquele projetado pela diretoria no início do ano. Entre metas esportivas não alcançadas, orçamento frustrado e pressões internas, o clube chega a 2026 com dúvidas significativas sobre elenco, investimentos e objetivos.

A derrota por 1 a 0 para o Vitória, no Barradão, consolidou um fim de Brasileirão aquém das expectativas. O Tricolor terminou em oitavo lugar, com 51 pontos, muito abaixo da meta estipulada para a competição, que era a sexta posição para assegurar presença direta na Libertadores.

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A vaga, agora, depende de terceiros. Afinal, o time só disputará o torneio continental se Cruzeiro ou Fluminense conquistarem a Copa do Brasil. Ambos estão nas semifinais, diante de Corinthians e Vasco, respectivamente, e encerraram o campeonato nacional à frente dos paulistas, o que abriria uma vaga adicional em caso de título.

São Paulo termina longe das projeções iniciais

O balanço esportivo do São Paulo em 2025 também mostra uma coleção de resultados abaixo do planejado. Afinal, no Paulistão, a equipe caiu na semifinal. Na Copa do Brasil, parou nas oitavas. Apenas na Libertadores o clube cumpriu a meta estipulada no orçamento, chegando até as quartas de final.

A instabilidade marcou boa parte do percurso. Em determinado momento do Brasileirão, o time flertou perigosamente com a zona de rebaixamento. Assim, a oscilação culminou em mudança no comando técnico. Luis Zubeldía pediu demissão após a pior fase do time, e Hernán Crespo assumiu com a missão de reorganizar o elenco e recuperar o desempenho.

Com a temporada encerrada e ainda sem saber se estará na Libertadores, o São Paulo começa a execução de seu planejamento para 2026. A realidade financeira impõe cautela e influencia diretamente a estratégia para o próximo ano. A diretoria já decidiu promover seis jogadores das categorias de base ao elenco profissional, reforçando a aposta nos talentos de Cotia como alternativa à limitação de investimentos.

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São Paulo deve usar mais a base em 2026 –
Foto: Rubens Chiri / São Paulo FC / Jogada10

Saídas vão acontecer

Além disso, a reformulação do grupo também passa por saídas. Rigoni e Dinenno, com contratos no fim, dificilmente continuarão. Luiz Gustavo já disse que vai estender a carreira por mais um ano, mas sua permanência no Morumbi é incerta. Oscar, que se recupera de uma síncope vasovagal, ainda avalia se seguirá atuando profissionalmente.

Outros nomes devem ser negociados. Afinal, o lateral-esquerdo Patryck Lanza e o goleiro Young, que perderam espaço sob o comando de Crespo, podem ser envolvidos em transações para gerar receitas e aliviar a folha salarial.

Assim, com indefinições importantes e a necessidade de reconstrução, o São Paulo chega ao início de 2026 pressionado por resultados e pela urgência de retomar estabilidade esportiva e financeira. A próxima temporada, independentemente da vaga na Libertadores, será um teste para a capacidade de reação do clube.

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