Enquanto aguarda o retorno do Campeonato Brasileiro, o Santos planeja movimentar seus bastidores com uma estratégia ousada: realizar amistosos em solo norte-americano. A ideia, que está em estudo pela diretoria, pode levar o Peixe a Orlando e Los Angeles para uma sequência de partidas antes da volta oficial aos gramados. Por isso, o clube avalia oportunidades de mercado e visibilidade internacional, aproveitando o período de pausa no calendário.
Intervalo no calendário favorece a agenda internacional
A equipe comandada por Cleber Xavier está de folga desde a vitória sobre o Fortaleza e só se reapresenta na próxima sexta-feira (27), no CT Rei Pelé. Vale destacar que o clássico contra o Palmeiras, pela Série A, ainda não tem data definida. Sendo assim, o Santos deve ter ao menos duas semanas de preparação antes de voltar às partidas oficiais.
Além disso, esse intervalo abre espaço para movimentações estratégicas fora do país. O objetivo é usar os amistosos como parte de um plano maior de internacionalização da marca santista, algo que está diretamente ligado ao nome de Neymar.
Neymar, Messi e estrelas da NBA: o marketing entra em campo
Um dos grandes trunfos do clube para a realização dos jogos nos Estados Unidos está fora das quatro linhas. A presença de Neymar, mesmo que apenas como convidado, pode atrair a atenção de torcedores locais e da mídia internacional. Isso porque o craque tem ligação histórica com o Santos e não esconde o carinho pelo clube que o revelou.
Com isso, a ideia seria reunir o camisa 10 com nomes de peso como Lionel Messi, atualmente no Inter Miami, e estrelas da NBA como Jimmy Butler e Klay Thompson. Desse jeito, o Peixe aposta na força do entretenimento e da nostalgia para potencializar a visibilidade da equipe fora do Brasil.
Sequência desafiadora na Série A exige preparação de alto nível
Cabe ressaltar que, após o clássico, o Santos enfrentará uma maratona em julho, com jogos contra Flamengo (dia 16), Mirassol (19), Internacional (23) e Sport (26). Dessa maneira, os amistosos também servirão como preparação técnica e tática para enfrentar adversários de alto nível.
Portanto, os planos internacionais do Peixe podem render frutos dentro e fora de campo, unindo performance, visibilidade e identidade global em um só movimento.