- Dassler Marques
O Santos e seus parceiros investiram cerca de R$ 7 milhões para contar com o retorno de Robinho ao futebol brasileiro. Aos 26 anos, em sua terceira decisão de título nacional com a camisa santista, o atacante se mostrou maduro dentro de campo e justificou o grande investimento com uma partida digna de capitão.
Na final da Copa do Brasil diante do Vitória, quarta-feira no Barradão, Robinho apareceu nos momentos importantes. Segundo o Footstats, o capitão santista foi o quarto jogador mais acionado, acertando 35 de 36 passes. Entre todos os atletas do Santos, foi o dono do melhor índice nesse fundamento.
A participação de Robinho se torna ainda mais expressiva se comparada com a de Neymar. Autor da assistência para o gol de Edu Dracena, o jovem atacante foi discretíssimo no Barradão. Escondido pela faixa esquerda do campo, só foi acionado em 17 ocasiões.
Entre os santistas, Robinho ainda foi o líder em dribles, com oito tentativas, e em viradas de jogo: em três ocasiões, ele inverteu a jogada e abriu espaços na defesa do Vitória. O ponto falho na atuação do capitão foi nas finalizações: nenhum chute a gol.
Pelos lados da equipe baiana, Elkeson foi o principal destaque: terceiro mais acionado de seu time, foi líder em desarmes, dribles, faltas recebidas e finalizações, mesmo atuando mais recuado que o normal.