Goleado por 6 a 2 em seu reencontro com o Vitória, neste domingo, em Salvador, o técnico Vagner Mancini mostrou ter assimilado bem o golpe e garantiu que seguirá normalmente seu trabalho no comando do Santos, independentemente das críticas que venha a receber.
» Vitória humilha o Santos e retoma 3ª posição
» Veja a classificação atualizada
» Comente o resultado no Barradão
Para o treinador alvinegro, que passou toda a semana procurando uma maneira de fortalecer a defesa, mas não viu seu trabalho surtir efeito, a acachapante goleada sofrida na capital baiana foi um simples acidente.
"Foi um acidente de percurso. O futebol é assim. Levamos quatro gols em 27 minutos, alguns em erros individuais. Quando se erra demais, dá-se a chance ao adversário. O Vitória, que é uma equipe rápida, aproveitou", conformou-se.
Questionado se há alguma chance de deixar o comando da equipe, Mancini foi duro. "Quem pode responder isso é a diretoria. Eu estou focado na parte técnica e já pensando no jogo contra o Barueri. A derrota gera muitas coisas na cabeça das pessoas, mas na minha não, pois estou há 26 anos no futebol. Isso (goleada) não tira minha tranquilidade", simplificou, já vislumbrando o confronto da próxima quarta-feira, na Vila Belmiro.
O técnico não mudou o tom do discurso nem quando questionado, de forma irônica, se estava torcendo para Muricy Ramalho e Wanderley Luxemburgo, disponíveis no mercado, encontrarem logo um clube para trabalhar. "Eu não torço por ninguém. Torço para mim e para o Santos, pois, quando você se preocupa somente com o seu trabalho, a chance de sucesso é muito maior", concluiu o ameaçado treinador santista.