Em outro jogo ruim, Santos fica no zero com a Chape

Apesar da partida ruim dos comandados de Jair Ventura, time catarinense não consegue aproveitar chances que criou no segundo tempo

22 jul 2018 - 21h01
(atualizado em 23/7/2018 às 17h39)

Apenas três dias depois de decepcionar e ser até vaiado pelo seu torcedor, o Santos voltou a mostrar um futebol muito abaixo das expectativas na noite deste domingo, na Arena Condá. Depois de um primeiro tempo igual e um segundo com clara superioridade dos donos da casa, o Peixe ao menos segurou um 0 a 0 contra a Chapecoense, na 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, os praianos seguem um ponto atrás dos catarinenses, que têm 16, mas possuem uma partida a menos que os seus concorrentes. O América-MG, primeiro time da zona de descenso à Série B do Brasileiro, está com 14.

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Em jogo bem disputado na Arena Condá, Chapecoense e Santos não saíram do zero; resultado não foi bom para ambos os times
Em jogo bem disputado na Arena Condá, Chapecoense e Santos não saíram do zero; resultado não foi bom para ambos os times
Foto: Márcio Cunha / Estadão Conteúdo

Na próxima rodada, os comandados de Jair Ventura encaram o Flamengo, às 21h45 (de Brasília), na Vila Belmiro, buscando abrir ao menos uma distância maior da zona de rebaixamento. Enquanto isso, na quinta-feira, às 19h30 (de Brasília), Gilson Kleina leva seu elenco para enfrentar o Botafogo, no Nilton Santos.

Primeiro tempo de dar sono

A etapa inicial do embate na Arena Condá poderá ser usada no futuro como uma aula do que não fazer para correr riscos e ganhar um jogo. Com ambos os times mais preocupados em não perder do que em vencer, os primeiros 45 minutos foram uma sucessão de jogadas mal trabalhadas e desperdiçadas em chutes sem pretensão.

Escalado com Renato, Pituca e Jean Mota no meio, o Peixe careceu de um armador, mostrando o mesmo buraco entre defesa e ataque apresentado no clássico contra o Palmeiras. Do outro lado, a Chape não fez a menor questão de ficar ela coma posse, normalmente rifando sempre que tinha essa possibilidade.

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No primeiro tempo, os dois times não apresentaram um bom futebol
Foto: Liamara Polli/ Agif/ / Gazeta Press

O único lance digno de nota se deu em uma rara arrancada de Dodô, que teve trabalho para marcar Eduardo, mas conseguiu escapar da marcação em contra-ataque. Com calma, o lateral serviu Bruno Henrique, que rolou para Gabigol. Mesmo com espaço, o canhoto chutou de primeira, mal, por cima do gol.

Chape melhora e quase vence

O segundo tempo mostrou uma Chapecoense mais a fim de de jogo, principalmente com a entrada de Osman na vaga de Leandro Pereira. Mais rápido, ele fez boa dupla com o habilidoso Bruno Silva na armação, dando trabalho para que o Peixe ajustasse a marcação. O primeiro lance veio num chute de longe de Elicarlos, espalmado por Vanderlei.

Pouco depois, Bruno Pacheco cruzou na área e Vanderlei afastou. No rebote, Osman tentou novo levantamento, Gustavo Henrique desviou para trás e Bruno Silva, livre na pequena área, chutou do jeio que conseguiu, pegando muito embaixo e mandando para cima do gol.

Jair ainda tentou mudar com Vecchio, Copete e Arthur Gomes, mas nenhum dos três conseguiu ser efetivo nas suas tentativas. O destaque seguiu com os anfitriões, que só não saíram vitoriosos por centímetros. Wellington Paulista cabeceou bem aos 42 minutos e venceu Vanderlei, mas estava com o tronco projetado à frente.

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FICHA TÉCNICA

CHAPECOENSE 0 x 0 SANTOS

Local: Arena Condá, em Chapecó (SC)

Data: 20 de julho de 2018, domingo

Horário: 19h (de Brasília)

Árbitro: Wagner Reway (MT)

Assistentes: Bruno Raphael Pires (GO) e Eduardo Gonçalves da Cruz (MS)

Público: 7.100 presentes

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Renda: R$ 167.150,00

Cartões amarelos: Wellington Paulista (Chape); Jean Mota, Arthur Gomes e David Braz (Santos)

CHAPECOENSE: Jandrei; Eduardo, Rafael Thyere, Douglas e Bruno Pacheco; Elicarlos, Márcio Araújo (Canteros), Luiz Antônio e Bruno Silva (Guilherme); Leandro Pereira (Osman) e Wellington Paulista

Técnico: Gilson Kleina

SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique e Dodô; Diego Pituca, Renato e Jean Mota (Vecchio); Gabigol (Arthur Gomes), Bruno Henrique (Copete) e Eduardo Sasha

Técnico: Jair Ventura

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