Quando o mundo conheceu Rayssa Leal de vez, ela tinha somente 13 anos e era conhecida como ‘fadinha’, nas Olimpíadas de Tóquio-2020. Agora, em dezembro de 2025, resta menos de um mês para ela atingir a maioridade. Seu crescimento, tanto biológico quanto profissional, foi tema na coletiva de imprensa do Super Crown 2025, torneio do qual já é tricampeã e que participará nos dias 6 e 7 de dezembro.
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A competição em São Paulo será a última de grande porte que ela disputará ainda como menor de idade e sua rotina já é diferente por conta disso. No Japão e pouco depois daqueles Jogos, ela precisava estar acompanhada dos pais, e em Paris, teve como responsável uma colaboradora do COB. Com os 18 anos chegando, quer dar uma ‘folga’ para essas pessoas, especialmente sua família.
“Passou as Olimpíadas de Paris, (meus pais) têm a folga deles”, disse Rayssa quando questionada pelo Terra sobre como sua equipe técnica será formada sendo maior de idade, garantindo que eles seguem sendo peças importantes na rotina. “No emocional, estão comigo, me cobrando para ir lá, dar meu melhor e seguir minha rotina”.
“Só que hoje em dia, é só mesmo para viajar. Meu técnico é o Felipe (Gustavo, seu irmão). Depois de alguns campeonatos, minha mãe saiu mais também para cuidar do ‘pequenininho’, do Arthur”, explicou Rayssa, referindo-se ao seu outro irmão, mais novo.
A duas vezes medalhista olímpica se divertiu também ao contar como estão sendo seus últimos dias na escola. Ela revelou que “chorou muito” ao se despedir dos amigos e relembrou a história engraçada de quando se esqueceu da fórmula de Bhaskara da matemática em uma entrevista. “Falei pro meu professor: ‘desculpa, mas vou ficar te devendo a fórmula de Bhaskara; o resto, matriz, tudo a gente sabe”.
E sobre chegar aos 18 anos, Rayssa Leal não escondeu a ‘tensão’ de atingir a maioridade. “Que loucura!”, brincou. “Tô feliz, animada e com medo, é um mix de emoções muito grande”, seguiu, dando um ‘aviso’ com bom humor aos presentes na coletiva: saiam do meio da rua.
“Vou poder tirar minha carteira e dirigir meu Volvo”, disse, referindo-se ao carro elétrico que recebeu em uma campanha da marca, que ainda não pode conduzir por não ter CNH. “Por favor, gente: sai do meio da rua que posso estar passando”, brincou sobre suas habilidades no comando de um carro.
O Super Crown 2025, com Rayssa Leal, Giovanni Vianna, Filipe Mota e muitos outros nomes do skate nacional, será disputado nos dias 6 e 7 de dezembro, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O Terra Brasil estará presente e traz toda a cobertura do evento.