Palmeiras pede expulsão de "bandidos" e ameaça falar até com Dilma

7 mar 2013 - 16h15
(atualizado às 19h07)

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, anunciou nesta quinta-feira que vai endurecer a relação do clube com as torcidas organizadas depois de confusão protagonizada no Aeroporto Jorge Newbery, o Aeroparque, na Argentina. O dirigente cobrou a expulsão de “meia dúzia de bandidos” infiltrados e pediu ajuda de órgãos públicos para lidar com o problema. “Se for necessário, até com a Dilma eu falo”, afirmou.

Torcedor grava confusão entre palmeirenses no aeroporto; veja
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Na volta ao Brasil após derrota para o Tigre na noite de quarta-feira, pela Copa Libertadores, torcedores e jogadores entraram em conflito na área de embarque. A briga teve copos de um bar atirados, sendo que um deles cortou o rosto do goleiro Fernando Prass, que precisou ser atendido pelo médico do clube no local. Valdivia, um dos mais visados pelos torcedores, se escondeu no banheiro com seguranças para evitar a agressão.

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“O que aconteceu é inaceitável, e o Palmeiras não vai tolerar esse tipo de atitude daqui para frente. Isso não é atitude de um torcedor apaixonado, é de bandido que está na torcida uniformizada. O que nós esperamos de uma torcida organizada é que identifique esses marginais, que sejam expulsos e entregues à Polícia. Os agressores do nosso goleiro devem ser julgados pela Polícia e expulsos”, disse Paulo Nobre, no Academia de Futebol, em São Paulo.

“Vou falar com o Haddad (Fernando, prefeito de São Paulo) e levar esse problema adiante. Quero uma audiência com o governador (Geraldo Alckmin) e já falei com o ministro (do Esporte) Aldo Rebelo. Se necessário, até com a Dilma (Rousseff, presidente da República) eu falo. Espero que outros presidentes abracem a ideia. Esse tipo de atitude é péssima para o futebol brasileiro”, afirmou o presidente do Palmeiras.

Paulo Nobre ainda anunciou que todas as regalias que a Mancha tinha para com o clube serão cortadas, e que essa decisão não será mais discutida. “Por enquanto, não tem mais diálogo”, afirmou o dirigente, que se irritou com o fato de, mesmo antes dos jogos, os torcedores ironizarem jogadores como Valdivia.

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Fonte: Terra
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