Oswaldo cita porrada, cãibras e floresta para aprovar empate

30 abr 2015 - 01h17
(atualizado às 07h17)

Campo alto, iluminação que atrapalha técnico e jogadores, umidade em região amazônica, violência do Sampaio Corrêa e cansaço de quem não se acostumou a atuar neste ano. "Todas essas coisas nos atrapalharam bastante", disse Oswaldo de Oliveira, tentando explicar porque aprovou o empate por 1 a 1 no Maranhão.

"Tivemos alguns atletas que ainda não tinham nem entrado em campo jogando em um gramado bem alto e diferente do que estamos acostumados a jogar e treinar, uma iluminação com uma projeção que atrapalhava até a mim no banco, a distância da viagem, a umidade que se apresenta muito na região Norte porque estamos praticamente dentro da floresta amazônica. E enfrentando um adversário acostumado a tudo isso e competitivo, bem organizado, com jogadores rápidos, outros experientes", analisou.

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Oswaldo de Oliveira comemora empate no Maranhão
Oswaldo de Oliveira comemora empate no Maranhão
Foto: Cesar Greco / Palmeiras / Divulgação

O treinador se sentiu atrapalhado pelo cansaço de seus jogadores, incluindo no lance do gol de empate, aos 41min do segundo tempo. "Não pude fazer alterações táticas, sempre foi por ordens físicas. À medida que os jogadores se apresentavam mais cansados, o time foi perdendo rendimento", indicou.

"Saímos na frente e tivemos boas oportunidades. A equipe permaneceu bem alinhada na defesa, compactada, dando poucas chances e tirando o adversário do nosso campo sempre que pôde. Mas no final, dado o imenso número de cãibras que tivemos, levamos um gol exatamente pelo cansaço. No momento do lance, seis jogadores precisavam ser substituídos e eu só podia substituir mais um", comentou, sem esquecer de criticar a arbitragem.

"Reclamei muito com o quarto árbitro porque os caras estavam descendo o cacete. Quando você lança jovens, os caras batem para assustar. O Gabriel Jesus apanhou no rosto três vezes consecutivas e depois um rapaz saiu de trás para pegar o Kelvin com deslealdade na frente do árbitro, que não deu nem cartão. Isso acomoda quem quer bater nos meninos. Infelizmente, a política do xerifão ainda acontece muito e parece até ser estimulada", queixou-se, gostando, porém, do placar.

"No fim das contas, ficou elas por elas. Foi um bom resultado. Temos boas chances de classificação no jogo de volta, no nosso estádio, e levo uma boa impressão de vários jogadores que me deram a convicção de que podem ser usados futuramente. Foi uma oportunidade muito boa para o crescimento do elenco do Palmeiras", aprovou o treinador.

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