Raphael Veiga destaca sua dificuldade em assimilar a idolatria no Palmeiras, onde acumula 11 títulos, 12 gols em finais e uma trajetória marcante desde 2017; ele se prepara para mais uma final de Libertadores contra o Flamengo.
Raphael Veiga não cansa de colecionar noites mágicas com a camisa do Palmeiras. Dado por muitos como um jogador descartável, o meio-campista mostrou que não à toa é ídolo do Verdão e marcou dois gols na vitória que garantiu mais uma final de Libertadores para a equipe comandada por Abel Ferreira.
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Essa idolatria, porém, ainda é difícil de assimilar pelo camisa 23. No Allianz Parque desde 2017 - com uma temporada de empréstimo ao Athletico-PR -, o craque soma 11 títulos pelo Palmeiras, tendo marcado 12 gols em finais. Ainda assim, a modéstia aparece na hora de falar sobre o carinho dos torcedores.
“Um monte de gente faz essa pergunta pra mim, o que representa o que eu vivo no Palmeiras. Mas, falar a verdade, não sei ainda, porque não caiu a ficha. Acho que só vou ter noção de tudo que eu vivi, tenho vivido, quando eu parar, não sei. O mais importante nesse momento é desfrutar, porque o futebol passa muito rápido. Parece que foi ontem que eu comecei a jogar no profissional e hoje já tenho quase 9, 10 anos de casa. Fico feliz de estar cada vez mais na história do Palmeiras”, disse em conversa com jornalistas após a partida.
Entre os títulos com a camisa alviverde, Veiga tem duas taças da Libertadores. Mesmo com a experiência, o gosto de voltar a uma decisão não muda. Na semifinal contra a LDU, ele marcou dois gols na histórica vitória por 4 a 0.
“A gente já viveu esse momento antes, já chegou em outras finais. Esse sentimento é muito bom. Poder viver isso de novo é muito bom”, completou.
Nesta temporada, Veiga tem sete gols e 10 assistências em 45 jogos. Na disputa para recuperar a titularidade, o camisa 23 se prepara para a final da Libertadores, marcada para o dia 29 de novembro, contra o Flamengo.
