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Medina critica localismo e conta: "já tive que sair da água"

4 dez 2014 - 10h27
(atualizado às 13h30)
Medina pode ser tornar o 1º brasileiro campeão mundial
Medina pode ser tornar o 1º brasileiro campeão mundial
Foto: Samsung / Divulgação

Em meio à “guerra” travada entre a Associação de Surfistas Profissionais (ASP) e os surfistas locais havaianos pelo número de convidados para a última etapa do Campeonato Mundial de Surfe (WCT), o líder do ranking Gabriel Medina fez críticas ao localismo, que é cultural no mundo do surfe e alcança o extremo em terras havaianas.

“O localismo existe mesmo e faz mal ao esporte. Não existe dono de praia, ela é de todo mundo, todos podem curtir o mar. A natureza foi feita por Deus e não tem dono. Agora chegam esses caras, não só no Havaí, mas em outros lugares também, falando que são locais, que querem proteger o pico, às vezes agredindo as pessoas... Isso é estupidez, não sei nem o que falar. Eu sou contra, totalmente contra”, disse Medina em entrevista exclusiva ao Terra, durante anúncio de parceria com a Samsung. “No Havaí já passei por várias coisas, já tive que sair da água e não tem muito o que fazer, é você contra eles. Prefiro ficar na minha e pegar minhas ondas”, completou.

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O tema veio à tona depois da ASP reduzir o número de surfistas locais de oito para dois no Billabong Pipe Master, última e decisiva prova da temporada do WCT, que pode dar o título inédito ao Brasil do Mundial de Surfe. O evento em Pipeline começa no dia 8 de dezembro. A atitude revoltou os havaianos, que agora ameaçam boicotar e atrapalhar a realização do evento. Para Medina, o novo formato é mais justo, embora a dificuldade continue sendo a mesma.

Medina admite que já teve problemas com localismo no Havaí
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“Na verdade não faz muita diferença, a dificuldade é a mesma. Eu, como sou o primeiro do ranking, devo pegar um deles. A única coisa que muda é que esses dois convidados são de lá e estão acostumados com a onda, então complica, ficará mais difícil. Acho que é melhor desse jeito, porque antes tinham muitos e eles estavam ali para complicar a vida de quem estava disputando o título mundial, ou até mesmo quem lutava para se manter na elite. Acho que agora está mais justo”, opinou Medina.

Sobre um possível boicote ao torneio e a ameaça de invasão de água durante as baterias, o brasileiro prefere não opinar e diz não imaginar o que pode acontecer. “Não sei nem o que falar sobre isso. Eles queriam as 16 vagas, sempre tiveram esse poder, esses convites e sempre foram os “donos” do Havaí. Realmente não sei o que vai acontecer, estou curioso”, finalizou.

O QUE GABRIEL MEDINA PRECISA PARA SER CAMPEÃO
  Medina Adversários
Cenário 1

- Se terminar em 25º ou 13º, ou seja, ser eliminado na segunda ou terceira fase no Havaí

- Torcer para Kelly Slater não vencer a etapa, e Mick Fanning não chegar às semifinais; caso Fanning caia nas quartas, os dois farão uma bateria homem a homem para desempatar

Cenário 2 - Se terminar em 9º, ou seja, perder na quinta fase

- Torcer para Fanning não chegar à final

Cenário 3

- Se ficar em 5º ou 3º, ou seja, cair nas quartas ou na semifinal

- Torcer para Mick Fanning não vencer a etapa
Cenário 4  - Se chegar à final, conquista o título, independentemente do resultado de Fanning

*O repórter viajou a convite da Samsung

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Fonte: Terra
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