Rayssa Leal conquistou seu quarto título consecutivo no SLS Super Crown 2025, destacando sua maturidade, domínio sobre o skate e agradecendo sua equipe e torcida brasileira pelo apoio.
Mesmo que esteja competindo no mais alto nível do skate street desde os 11 anos de idade, Rayssa Leal, que agora está prestes a atingir a maioridade, mostra que a experiência e a maturidade conquistadas até aqui a diferencia das demais adversárias, que correm atrás para alcançar a maranhense.
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Campeã do SLS Super Crown 2025, Rayssa chegou ao quarto título consecutivo da principal liga do skate street mundial, ampliando o domínio na categoria feminina. No entanto, a conquista deste ano demonstrou que a skatista tem o domínio pleno não só do skate, mas também de si mesma nas competições.
Ao contrário do título anterior, em 2024, em que sofreu com quedas e viu as adversárias colarem na briga pelo troféu, nesta edição, Rayssa não deu margem para aproximação: concentrada e, principalmente, se divertindo na final, a maranhense mostrou que é, de fato, a 'dona da casa'.
No ano passado, a maranhense sentiu as quedas e viu as adversárias abrirem distância no topo do ranking. Manobra a manobra e tendo de superar a si própria, Rayssa fez mágica para se tornar, até então, tricampeã do SLS Super Crown.
Na ocasião, ela destacou o peso da torcida brasileira na conquista do tri: “A gente sente que está sendo abraçado por todo mundo, as quedas me chatearam, não vou mentir, mas vocês me ajudaram a levantar. Esse prêmio não é só meu, da minha família e equipe, é de todos vocês.”
Já em 2025, os fãs presentes no Ginásio do Ibirapuera puderam assistir a uma skatista mais tranquila e 'leve' sobre o shape do skate. Ao Terra, ela destacou o trabalho de sua equipe para se manter focada na disputa.
"Eu sou só um peão, porque todas as peças ficam atrás. Tenho um time maravilhoso que cuida de tudo isso. Quando chego na pista, só preciso andar de skate, é o que eu sei fazer de melhor, e eles ficam calculando", declarou.
Como foi a final feminina do SLS Super Crown 2025
Na primeira etapa da disputa, com as linhas de manobra, a australiana Chloe Covell, de 15 anos, chegou a liderar a disputa com a melhor sequência, alcançando uma nota 8.2. Última a entrar na pista, Rayssa 'derrubou' o ginásio com outra sequência perfeita, e buscou a liderança com 8.3, um décimo acima.
Já nas manobras individuais, as japonesas -- em especial Yumeka Oda -- brilharam, mas a brasileira entrou na disputa com a categoria de ser a então atual campeã e, com um belo kickflip no corrimão maior, voltou a liderar a briga da final, com uma nota 8.7.
A disputa ficou indefinida até a última sequência de manobras e, após Covell errar sua última tentativa, Rayssa Leal sagrou-se tetracampeã antes mesmo de realizar sua descida. Visivelmente emocionada, errou o salto, mas se levantou e caiu de joelhos sob os aplausos do público brasileiro.