PM do Rio vai apurar se houve excessos de policiais no desfile do Fla

Desfile de quase quatro horas do elenco rubro-negro pelas ruas do Centro do Rio de Janeiro após conquista da Libertadores terminaram em tumulto generalizado e confrontos

25 nov 2019 - 19h26
(atualizado às 19h51)

A Polícia Militar do Rio de Janeiro resolveu abrir uma sindicância para investigar se houve excesso de uso de força e violência por policiais, durante os tumultos ocorridos no desfile da equipe pelas ruas do Centro da cidade, na festa de comemoração pelo título da Libertadores.

Festa do Flamengo terminou em confusão (Foto: Reprodução / TV Globo)
Festa do Flamengo terminou em confusão (Foto: Reprodução / TV Globo)
Foto: Lance!

O elenco rubro-negro desfilava em carro aberto pela Avenida Presidente Vargas, por voltas das 16h de domingo, quando se instalou uma confusão generalizada. A PM precisou usar bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar a multidão.

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Segundo relatos de testemunhas, algumas pessoas atiraram pedras nos policiais, que revidaram com o uso dos cassetetes, apontando pistolas e fuzis para o público, composto por crianças e famílias. Alguns torcedores passaram mal com durante os episódios.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento que um carro da prefeitura atropelou um guarda-municipal de ré. O agente não sofreu ferimentos graves. Dois pontos de ônibus foram destruídos e 23 pessoas foram levadas para os hospitais.

O porta-voz da PM, coronel Mauro Fliess, garantiu que eventuais excessos vão ser devidamente punidos.

- As armas empregadas foram a de menor potencial ofensivo, gás lacrimogênio e spray de pimenta. No entanto, o policial militar dispõe do seu armamento e pode usá-lo em uma abordagem, caso ele se sinta ameaçado, caso tenha ocorrido algum excesso, ele irá responder por isso - disse o coronel.

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Fliess também negou que a corporação tenha mudado o trajeto do trio elétrico dos atletas, de última hora. Segundo ele, a PM já planeja um esquema de segurança semelhante, em caso de vitória do Flamengo no Mundial de Clubes, em dezembro.

- Estaremos sempre revendo nossos posicionamentos para que a festa seja de fato uma festa. Se o Flamengo for campeão mundial, teremos que proporcionar a segurança de uma grande festa. Espero que da próxima vez não haja efeitos tão danosos como os de domingo - completou o porta-voz.

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