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Organizada se reúne com Mattos e pede sua saída do Palmeiras

André Guerra, presidente da Mancha Alviverde, teve acesso à Academia de Futebol na tarde desta quinta-feira para cobrar o diretor de futebol

29 ago 2019 - 17h35
(atualizado às 17h42)

Após conceder entrevista coletiva, Alexandre Mattos recebeu na Academia de Futebol cinco membros da cúpula da Mancha Alviverde, principal torcida organizada do Palmeiras. Depois do encontro, os membros da uniformizada reforçaram o pedido pela saída do diretor de futebol.

"Falamos com o Mattos, mas não mudou nada. Pedimos a demissão dele. Ele nos confessou que errou. Se ele errou, alguma coisa precisa mudar. Por enquanto (o pedido) é (pela saída do) Mattos", afirmou André Guerra, presidente da torcida e presente no encontro.

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Cúpula da Mancha Alviverde deixa a Academia de Futebol após reunião com Mattos (Foto: Thiago Ferri)
Cúpula da Mancha Alviverde deixa a Academia de Futebol após reunião com Mattos (Foto: Thiago Ferri)
Foto: LANCE!

Após a eliminação, a Mancha havia feito uma carta de cobrança em que inclusive acusava o diretor de "roubar" o clube. Questionado sobre a denúncia, o membro da organizada não mudou o tom.

"Você paga R$ 25 milhões em Carlos Eduardo para ficar no banco. Algo errado tem, não tem? R$ 15 milhões no Matheus Fernandes, paga pelo Arthur Cabral que estava aqui na base e saiu. Alguma coisa está errada, quem te de explicar é ele, não eu", acrescentou.

Mattos havia sido perguntado sobre o assunto mais cedo, e disse que se havia provas de irregularidades, que fossem mostradas.

"Dentro do estádio, (a Mancha é) espetacular. Aos 49 do segundo tempo, cantando, vibrando. Estou falando da Mancha, mas todos os torcedores foram exemplares. Dentro de campo, em derrotas o apoio é incondicional. Teve uma homenagem à Leila e Zé Roberto, um dia depois do Dérbi que perdemos no Paulista, fui na quadra (da Mancha) e bem recebido. Tenho respeito por quem eu conheço, inclusive os responsáveis pela nota. O sofrimento vai mais para a família. Se tem acusação, prova. Minha vida é limpa", defendeu-se o diretor.

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Felipão, que já foi vítima de um protesto intenso antes do jogo contra o Corinthians no Brasileiro, desta vez não foi o principal alvo de críticas.

"O Felipão não deu resultado este ano, ele acabou com o jogo na terça ao colocar o Deyverson. Fez com que a gente não conseguisse o empate, mas nossa postura não mudou nada. O ano foi para o vinagre pelo planejamento deles. O Palmeiras é o time do futuro, né? Só não é do presente", reclamou.

"Vamos apoiar nos 90 minutos, mas algo precisa acontecer no Palmeiras. Não pode ter R$ 700 milhões de faturamento e ter time pior que o Corinthians quase falido, São Paulo e Flamengo. Temos que disputar título, não dá para aceitar o jeito que foi este ano. O desempenho é pífio e escutamos que não temos dinheiro para pagar contas. O Palmeiras não está tão bem de dinheiro. A cobrança é que queríamos um ano diferente", encerrou.

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