Já com R$ 77 mi de superávit, Verdão espera grana de Jesus, EI e prêmio

Clube vive ano de arrecadação recorde e ainda tem receitas a receber até o fim de dezembro: venda de Jesus, luvas do Esporte Interativo e premiação do Brasileiro

5 dez 2016 - 09h02

O Palmeiras fechará 2016 com arrecadação recorde. O balancete do mês de outubro, fechado no fim de novembro em reunião do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), aponta superávit acumulado de R$ 77,4 milhões nesta temporada.

Paulo Nobre se despedirá do Palmeiras e deixará os cofres cheios (Foto: Ale Cabral/AGIF)
Paulo Nobre se despedirá do Palmeiras e deixará os cofres cheios (Foto: Ale Cabral/AGIF)
Foto: Lance!

Outubro foi um dos raros meses de déficit contábil: foram pouco mais de R$ 331 mil de prejuízo. O futebol profissional, no entanto, fechou com superávit de R$ 4,2 milhões. Clube social e esportes não profissionais é que causaram prejuízo no mês.

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Paulo Nobre deixará os cofres cheios ao sair da presidência no fim deste ano. Um dos últimos atos de sua gestão foi fechar acordo com o Esporte Interativo para transmissão de jogos em TV fechada de 2019 a 2024, o que renderá luvas de R$ 100 milhões, pagas em parcelas. Uma delas já deve cair neste ano.

A venda de Gabriel Jesus também contribui para o alto superávit do ano. Em agosto, o clube recebeu R$ 35 milhões do Manchester City. Ainda neste mês, deve receber mais R$ 40 milhões pela venda, incluindo a parte que antes caberia a Fábio Caran, ex-agente do atleta (R$ 25 milhões). Otimista, o clube entrou na Justiça reivindicando esta quantia, equivalente a 22,5% dos direitos, por entender que o empresário vendeu a sua parte anteriormente sem comunicar.

Por fim, o Palmeiras ainda receberá R$ 17 milhões como prêmio pelo título do Brasileiro. Isso sem contar que o ano teve receitas recordes de patrocínio, bilheteria, sócio-torcedor...

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