Apontadas como esperança de medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos de 2016, Martine Grael e Kahena Kunze estão em Toronto para a disputa dos Jogos Pan-Americanos de 2015. Apesar da competição não ter o mesmo nível de uma Olimpíada, as velejadoras acreditam que esse próximos dias poderão servir de aprendizado para o evento no Rio de Janeiro.
“Todos os campeonato são um aprendizado para a gente. Aqui também é e vai ser uma experiência muito boa para levarmos para a Olimpíada”, disse Martine, filha de Torben Grael, evitando falar sobre o favoritismo da dupla no Canadá.
Ainda sem poder treinar no local da competição, Martine e Kahena aproveitaram para acompanhar a estreia masculina no polo aquático e disseram que gostaram das instalações da vela. “Estamos aproveitando. Está tendo uma inspeção lá, não podemos ir. Então aproveitamos para torcer para o Brasil. Só chegamos lá, deixamos o barco e demos um velejo de meia hora. É bem bonito, mas ainda não sabemos especificamente onde será disputado”, contou Kahena.
Sobre as condições da competição – apenas seis barcos e na água doce -, elas concordaram que não fará muita diferença. “A única diferença é que o barco afunda um pouco mais na água doce, mas isso não faz muita diferença, já que será igual para todo mundo”, completaram, antes de apostar nas argentinas, chilenas e americanas como grandes rivais na classe 49er FX.
