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Veterana propõe Josi como porta-bandeira: "guerreira por estar em Sochi"

7 fev 2014 - 09h09
(atualizado às 10h29)
Jaqueline Mourão será a porta-bandeira da Seleção
Jaqueline Mourão será a porta-bandeira da Seleção
Foto: Anderson Regio / Terra

A mineira Jaqueline Mourão foi anunciada na última terça-feira (4) como a porta-bandeira do Brasil na Cerimônia de Abertura da Olimpíada de Inverno de 2014, em Sochi (Rússia), nesta sexta-feira. No entanto, a própria Jaqueline já tem uma “torcida” na escolha para a porta-bandeira da Cerimônia de Encerramento, no dia 23: Josi Santos, ex-ginasta que disputará os aerials no esqui.

A escolha de Jaqueline não é aleatória, uma vez que Josi treinava para a modalidade nos Estados Unidos com Laís Souza. No entanto, mesmo sem a amiga, que sofreu um grave acidente enquanto esquiava, Josi embarcou para a Rússia, deixando uma impressão bastante positiva nos colegas de delegação.

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“Acho que a Josi tem sido uma guerreira de representar o aerial, com tudo que aconteceu com a Laís. Até hoje, a primeira coisa que eu faço quando eu acordo é procurar informações da Laís. A Josi está sendo uma guerreira de estar aqui, de passar pela tristeza que está sentindo. Ela viveu esses oito meses com a Laís, e tem sido uma amiga muito próxima”, argumentou.

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Apesar do apoio à esquiadora, Jaqueline se esquiva e lembra que algum brasileiro pode acirrar a disputa, uma vez que o desempenho dos atletas nas competições pode mudar indicações. “É difícil dizer, porque a gente não conhece a história desta Olimpíada. A gente vê os resultados e escolhe quem faz o encerramento”, despistou.

Laís Souza seria um dos nomes de maior destaque da delegação brasileira na Olimpíada de Inverno de 2014. Cortada da Olimpíada de Londres de 2012 por uma lesão na mão, a ginasta estava classificada para Sochi quando sofreu uma queda nos Estados Unidos. Internada, acabou cortada, deixando o Brasil com 13 atletas na Olimpíada – ainda assim, a maior delegação da história do País nas competições.

A ausência, porém, tem sido bastante sentida. “Na delegação, está todo mundo de coração com a Laís. Foi uma fatalidade mesmo, como aconteceu com o (Michael) Schumacher”, comparou, lembrando o acidente de esqui que o ex-piloto de Fórmula 1 sofreu em dezembro. “Pode ser um acidente de carro. Às vezes, a vida prega sessas peças na gente. Está todo mundo mandando pensamentos bons, rezando para que ela se recupere.”

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Apesar dos acidentes de Schumacher e Laís nas últimas semanas, Jaqueline não vê o risco como uma ameaça para quem faz, como ela, a transição de esportes de verão para os de inverno. Competidora do Brasil no mountain bike nas Olimpíadas de 2004 e 2008, a hoje competidora do cross country e do biatlo vê sua carreira sobre as bicicletas muita mais perigosas.

“ Se você for comparar todos os acidentes que eu tive no mountain bike, e os que eu tive no cross country... Já quebrei três capacetes, tíbia, fíbula, coloquei nove parafusos e uma placa. Isso é esporte, e acidente e a gente não pode prever”, comentou Jaqueline. “As pessoas têm que entender que foi um acidente (com Laís), não tem a ver uma coisa com a outra. É difícil comparar essas coisas. Ela não estava nem fazendo o esporte dela, que é o aerial. Foi uma fatalidade mesmo”, lamentou a mineira.

Fonte: Terra
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