Guarani vence Operário-PR e cola no G4 da Série B

Lucão do Break, de pênalti, Júlio César e Alex Silva (contra) anotaram os gols do Bugre no confronto

24 ago 2021 - 21h00
(atualizado às 21h00)

Na noite desta terça-feira (24), o Guarani venceu o Operário-PR por 3 a 0, em partida válida pela 21ª rodada do Brasileirão Série B 2021. Lucão do Break, de pênalti, Júlio César e Alex Silva (contra) anotaram os gols do Bugre no confronto. Com a vitória, a equipe campineira colou no G4, enquanto que o Fantasma viu sua série invicta ter fim.

Lucão do Break fez o primeiro gol do Bugre em Campinas (Foto: Divulgação/Thomaz Marostegan/Guarani FC)
Lucão do Break fez o primeiro gol do Bugre em Campinas (Foto: Divulgação/Thomaz Marostegan/Guarani FC)
Foto: Lance!

Agora, ambas equipes voltam a campo somente no próximo dia 4. Às 16h30, o Guarani visita o Náutico. Enquanto isso, o Operário recebe o Vitória às 11h. As duas partidas serão válidas pela 22ª rodada do Brasileirão Série B.

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Começo movimentado

Os primeiros 15 minutos de jogo no Brinco de Ouro foram bem movimentados e com leve superioridade do Guarani. Jogando bastante pelo lado direito e aproveitando as ultrapassagens de Mateus Ludke, o Bugre levou perigo duas vezes: uma com Júlio César, que finalizou na marcação, e Andrigo, que mandou uma bomba para fora.

Por sua vez, o Operário-PR começou mais retraído, mas ainda assim conseguiu criar boas tabelas pelo lado esquerdo, principalmente explorando a velocidade de Djalma Silva. Apesar disso, o único lance de perigo veio em uma cobrança de falta de Paulo Sérgio. Rafael Martins teve certa dificuldade para encaixar e optou por defender em dois lances.

Guarani cria mais

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Com o passar do tempo, o Guarani se tornou dono do jogo e começou a evitar as tentativas em velocidade do ataque adversário. Aos 23 minutos, Rodrigo Andrade disparou pelo meio e tentou tirar de Simão, mas viu a bola sair ao lado esquerdo do gol.

Ainda usufruindo bastante do lado direito para a criação das jogadas, o Bugre quase chegou ao gol com Bruno Sávio. Andrigo cruzou na área, Lucão do Break fez o pivô, e Bruno Sávio chegou batendo, mas isolou.

Insistência que deu resultado

Dominante, o Guarani não deixou o Operário respirar na primeira etapa em Campinas. Abusando da força física e do bom pivô de Lucão do Break, o Bugre conseguiu criar suas principais chances. Aos 34, o centroavante ajeitou para Júlio César, que mandou na rede pelo lado de fora. Pouco depois, Rodrigo Andrade voltou a tentar de fora, e Simão caiu no canto e segurou firme.

A pressão finalmente deu resultado aos 42 minutos. Lucão do Break recebe, protegeu e tentou dar um passe dentro da área. A bola bateu no braço de Leandro Vilela, e o árbitro marcou pênalti para o Guarani. Na cobrança, o centroavante bateu no canto esquerdo de Simão, que caiu certo, tocou na bola, mas não conseguiu evitar o gol que deixou o Bugre em vantagem na ida para o intervalo.

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Desvio amigo

A volta para a segunda etapa foi morna nos primeiros movimentos. Entretanto, aos 4 minutos, o Guarani logo tratou de ampliar sua vantagem. Rodrigo Andrade tocou para Andrigo, que finalizou para defesa de Simão. Ao rebater para o meio da área, o goleiro deixou as bolas nos pé de Júlio César, que achou um espaço e chutou. A finalização desviou na defesa e deixou o arqueiro sem chances, aumentando a vantagem do Bugre.

Com o 2 a 0 contra, o Operário-PR começou a se lançar mais ao ataque a todo custo. Reniê tentou de longe e levou perigo ao gol adversário, mas a bola passou rente à trave do goleiro Rafael Martins. Em vantagem, o Bugre passou a ficar menos com a posse e optou por se fechar.

Área congestionada

O chute de longe de Reniê foi um dos fatores que evidenciou as dificuldades que o Operário-PR encontrava para conseguir chegar à área do Guarani. Assim, além de arriscar à longa distância, a equipe paranaense passou a tentar pelo alto.

Djalma Silva cruzou para Alex Silva, que tentou completar de cabeça, mas acabou mandando por cima da meta adversária. Mais tarde, o time voltou a tentar de longe, dessa vez com Marcelo. A bomba do camisa 10 passou com perigo.

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Blitz sem resultado

Recuado, o Guarani não saiu mais para o jogo e, quando tentou contra-ataques, errou o último passe. Assim, enxergou o Operário dominar praticamente toda a segunda etapa após o segundo gol. Aos 33 e aos 35, a equipe paranaense tentou duas vezes em cobranças de escanteio. Na primeira, Rafael Martins defendeu o chute de Alex Silva. Na segunda, o lateral ajeitou, mas ninguém conseguiu finalizar antes da defesa travar.

Já próximo dos acréscimos, Rodrigo Pimpão tentou duas vezes, sendo uma pelo alto e outra em chute venenoso de fora da área, que passaram com perigo, mas não foram capazes de ajudar a equipe paranaense a ao menos diminuir o placar no Brinco de Ouro.

Gol contra no fim

Depois de muito tentar um contra-ataque e falhar na armação, o Guarani finalmente conseguiu acelerar e pegar a defesa adversária expostas. Aos 51 minutos, Bidu recebe em passagem pelo lado esquerdo e bateu para o meio. A bola desviou em Alex Silva e morreu no fundo das redes.

Inicialmente anulado por impedimento, o gol foi checado pelo VAR e a marcação foi revertida, validando o tento e fechando o placar em 3 a 0 a favor do Bugre em Campinas

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FICHA TÉCNICA

GUARANI 3 X 0 OPERÁRIO-PR

Local: Estádio Brinco de Ouro, em Campinas-SP

Data/Horário: 24 de agosto de 2021 (terça-feira), às 19h

Árbitro: Andre Luiz de Freitas Castro (GO)

Assistentes: Tiago Gomes da Silva (GO) e Hugo Savio Xavier Correa (GO)

Gols: Lucão do Break (44'/1°T) (1-0), Júlio César (4'/2°T) (2-0), Alex Silva (contra) (51'/2°T) (3-0)

Cartões amarelos: Ronaldo Alves (Guarani)

GUARANI: Rafael Martins; Mateus Ludke, Thales, Ronaldo Alves e Bidú; Bruno Silva, Rodrigo Andrade (Índio, aos 21'/2°T) e Andrigo (Carlão, aos 38'/2°T); Bruno Sávio (Maxwell, aos 29'/2°T), Lucão do Break (Renanzinho, aos 38'/2°T) e Júlio César (Allan Victor, aos 29'/2°T). Técnico: Daniel Paulista.

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OPERÁRIO-PR: Simão; Alex Silva, Rodolfo Filemon, Reniê e Fabiano (Rafael Oller, aos 0'/2°T); Fábio Alemão, Leandro Vilela (Rafael Chorão, aos 21'/2°T) e Marcelo (Cleyton, aos 34'/2°T); Djalma Silva, Paulo Sérgio (Rodrigo Pimpão, aos 0'/2°T) e Felipe Garcia (Schumacher, aos 37'/2°T). Técnico: Matheus Costa.

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