Nota 0 para a arbitragem na rodada do Brasileirão

Erros foram tantos que comprometeram alguns resultados

23 ago 2021 - 13h04

A rodada do Brasileirão, que ainda não foi fechada, já é a mais marcante do ano pela quantidade de decisões comprometedoras da arbitragem. Um show de horrores. Quem mais chamou à atenção pelos equívocos foi Leandro Pedro Vuaden. Ele chegou ao cúmulo de encerrar a partida entre Ceará e Flamengo, nesse domingo (22), no momento em que assinalara uma falta na entrada da área a favor do time cearense. Uma clara chance de gol. O jogo estava empatado por 1 a 1 e assim ficou.

Já havia ali os cinco minutos de acréscimo determinado. Mas quando sobe a placa eletrônica assinalando o tempo extra, não significa dizer que o árbitro vai estender o jogo rigorosamente pelos minutos ali exibidos. Aquilo é o mínimo de tempo que ele vai acrescentar.

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Jogadores da Chapecoense comemoram gol na vitória diante da Ponte Preta
Jogadores da Chapecoense comemoram gol na vitória diante da Ponte Preta
Foto: Reprodução/Instragram/Chapecoense / Estadão Conteúdo

Pouco antes, Vuaden já havia deixado de marcar uma falta em Lázaro, do Flamengo, que seguia em direção ao gol. O lance era para expulsão de Fabinho, do Ceará. Mas nada disso se deu.

Ainda no domingo, o Sport perdeu para o São Paulo por 1 a 0, em Pernambuco. Quando o Tricolor já estava em vantagem no placar, o árbitro Paulo Roberto Alves ignorou pênalti claro a favor do Sport – Bruno, do São Paulo, segurou Pedro Henrique dentro da área. O pior é que o VAR (árbitro de vídeo) também não se manifestou.

Também no domingo, o clássico Santos x Internacional (2 a 2) teve participação importante, e negativa, da arbitragem. O santista Wagner Leonardo deveria ter recebido o segundo cartão amarelo e assim ser expulso ao fazer falta em Taison, que entraria na área em condições de fazer o gol para o Inter. O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães não teve peito para aplicar a pena correta. Minutos depois, o argentino Mercado, do Inter, deu uma entrada criminosa em Marco Leonardo, daquelas com risco real de fratura.

Só recebeu cartão amarelo. Mas o VAR quis que Wagner Magalhães reavaliasse sua decisão e o chamou para rever o lance. O árbitro observou a imagem e concluiu, para espanto geral, que o correto mesmo era apenas o cartão amarelo.

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Antes disso tudo, no sábado (21), a Chapecoense viu escapar sua primeira vitória no Brasileiro depois de um pênalti mal marcado para o Atlético-GO, em Goiânia. A cobrança foi convertida e o placar ficou no 1 a 1. O clube de Chapecó apresentará uma reclamação formal à CBF por causa desse incidente e de outros momentos em que se sentiu prejudicado pela arbitragem no Brasileiro.

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