O Coritiba já começou a desenhar o elenco para 2026 e definiu com clareza onde pretende investir. Em conversas internas conduzidas pelo departamento de futebol, em alinhamento direto com Fernando Seabra, o clube estabeleceu dois focos centrais para a próxima janela: resolver a carência no comando de ataque e reforçar o lado esquerdo da defesa com um nome pronto para assumir protagonismo.
De acordo com apuração do ge o Coxa chegou a consultar atletas experientes e de peso no cenário nacional, mas esbarrou nas limitações do seu teto salarial. Vegetti, do Vasco, apareceu entre os primeiros avaliados, mas os valores envolvidos tornaram a negociação inviável, mesmo com a possibilidade de o clube carioca reduzir custos. Situação semelhante ocorreu com Eduardo Sasha, do Bragantino, nome conhecido de Seabra, mas fora da realidade financeira alviverde.
O caso que ainda mantém alguma margem de discussão é o de Tiquinho Soares. Atualmente no Santos, o atacante tem vencimentos elevados, porém existe a chance de um modelo de empréstimo, com divisão salarial, ser debatido para 2026. Ainda assim, a diretoria trata o tema com cautela e evita avançar sem garantias de equilíbrio orçamentário.
Enquanto o ataque enfrenta entraves financeiros, a lateral esquerda preocupa pela falta de alternativas. A saída de Zeca, cada vez mais próxima, deixou o elenco com opções limitadas para a posição. Hoje, Seabra conta apenas com Bruno Melo e o jovem João Almeida. A ideia é contratar um lateral com perfil de titular, permitindo que Bruno Melo seja deslocado definitivamente para a zaga, onde é considerado mais útil ao planejamento da comissão técnica.
A postura do Coritiba no mercado passa longe de movimentos ousados. A prioridade é manter as contas sob controle, mas sem abrir mão de elevar o nível competitivo do grupo. Internamente, a avaliação é de que reforços pontuais, desde que bem escolhidos, podem fazer diferença na adaptação à Série A.
Após o título da Série B, o Coxa terá um calendário exigente em 2026. O ano começa com o Campeonato Paranaense, no dia 7 de janeiro, e segue com as disputas do Brasileirão e da Copa do Brasil. Até lá, o desafio da diretoria é transformar planejamento em soluções viáveis dentro e fora de campo.
