Jogadores da seleção cobram fim do contrato da federação uruguaia com empresa

28 out 2016 - 18h21

Os jogadores da seleção uruguaia, entre eles o capitão Diego Godín e os atacantes Luis Suárez e Edinson Cavani, cobraram por meio de carta o fim do contrato entre a federação do país e a Tenfield, que negocia os direitos de imagem relativos a entidade.

"Esse grupos de jogadores não vai mais tolerar que se continuem vendendo os bens que formam o patrimônio da seleção para nenhuma intermediário, para que depois, esse especule, ficando com o lucro em suas mãos, e não nas do futebol uruguaio", diz o texto, divulgado nesta quinta-feira nas redes sociais.

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A empresa de comunicação, pouco depois, garantiu que obteve os direitos de imagem a partir de negociação com a federação local e do sindicato nacional de jogadores, "com finalidade de televisionamento, promoção e comercialização, assim como para patrocínio de material esportivo".

Os acordos com a Tenfield foram assinados em 1998 e renovados por seis vezes, a última no ano passado. A empresa garante, além disso, que "não utilizou nenhum direito pessoal de imagem, ou qualquer outro artifício, fora do marco contratual".

A Tenfield ainda contra-atacou, dizendo que os jogadores fizeram acusações graves e infundadas, por isso, deverá levar o caso à justiça, pelos danos e prejuízos causados, especialmente, a sua imagem e reputação.

O secretário de assuntos financeiros da federação, Ignacio Alonso, afirmou à rádio uruguaia "Oceano", que no dia 31 de dezembro se encerrará o contrato com a empresa e que, não deverá haver renovação, já que a entidade planeja negociar os direitos de marketing, esportivos, além de patrocínio, sem intermediários.

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O conflito entre jogadores e Tenfield aconteceu devido a renovação com a marca esportiva Puma, para que siga fornecendo material esportivo por mais sete anos, deixando de lado uma proposta da Nike, superior financeiramente.

  
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