A violência voltou a marcar o entorno do caso que envolve a morte do ex-jogador de futebol Mario Pineida. Isso porque uma mulher identificada como Karen Juliana Grunauer Franco, de 39 anos, foi morta a tiros minutos depois de deixar o funeral do atleta. O crime aconteceu em via pública e suspeita-se de ligação com o assassinato envolvendo o ex-Fluminense.
Karen compareceu à paróquia de La Aurora, no cantão de Daule, no Equador, para um último adeus ao jogador, na sexta-feira (19). Na saída, segundo informações da polícia, entrou em um veículo cor cinza e estava no passageiro quando homens armados interceptaram o carro e efetuaram vários disparos.
Baleado, o motorista conseguiu chegar até a delegacia mais próxima para pedir ajuda. Karen morreu no local. As investigações preliminares indicam que a vítima mantinha uma relação de amizade próxima com Guisella Fernández Ramírez, assassinada junto com Mario no atentado no bairro Samanés 4.
A proximidade entre as vítimas se tornou ponto central da investigação, embora a polícia ainda não tenha confirmado uma motivação definitiva para os crimes. Ainda segundo o jornal Expedientes, o local do crime passou por perícia e coleta de provas balísticas, a fim de auxiliar na identificação dos responsáveis.
Karen trabalhava como organizadora de eventos e, de acordo com as autoridades, mantinha vínculos com celebridades e figuras locais há mais de uma década.
Assassinato de Mario Pineida
O caso se soma ao assassinato do ex-jogador com passagem pelo Fluminense, morto a tiros na quarta-feira, dia 17 de dezembro. Imagens de câmeras de segurança registraram o ataque: dois homens armados chegaram ao local onde o atleta estava com familiares e abriram fogo.
Guisella e Pineida morreram no local, enquanto a mãe do atleta ficou ferida e seguiu para um hospital próximo. De acordo com a imprensa local, os criminosos procuravam a mulher que acompanhavam o ex-atleta, ainda que o tivessem na mira também.
Mario tinha 33 anos e integrava o elenco do Barcelona de Guayaquil, que vive um contexto conturbado, no momento da morte. Ao longo da carreira, defendeu a seleção equatoriana nas Eliminatórias para as Copas do Mundo de 2018, na Rússia, e de 2022, no Catar. Em 2022, atuou pelo clube carioca.
O assassinato do jogador ocorreu em uma região apontada pelas autoridades como um dos principais focos da violência ligada ao tráfico de drogas no Equador. O Ministério do Interior confirmou o crime e informou que a polícia está à frente das investigações. Até o momento, dois suspeitos foram presos preventivamente.
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