Brasileiro de origem, Jorginho optou por se naturalizar italiano para jogar pela seleção da Itália, mas acabou ficando de fora Copa do Mundo da Rússia, já que a seu novo país não conseguiu a classificação na repescagem das Eliminatórias europeias. O jogador, que ganhou destaque no Napoli-ITA e atualmente defende o Chelsea-ING, porém, garante que a Azzurra não se encontra em um nível inferior com relação às seleções que disputaram o Mundial.
"Acompanhei pouco o Mundial, porque estava decepcionado, mas não acho que estejamos tão longe das seleções que foram bem na Rússia. A Itália não merece estar onde está agora. Estamos muito determinados e queremos voltar a ganhar", afirmou o meio-campista, em coletiva de imprensa concedida nesta quarta-feira. "Agora, temos que trabalhar duro e ganhar os jogos para que os torcedores voltem a se aproximar", completou.
Com a não classificação à Copa do Mundo 2018, a seleção italiana deu início a um processo de reconstrução, que passa pela chegada do experiente técnico Roberto Mancini ao comando da equipe. Acumulando passagens, entre outros clubes, por Inter de Milão e Manchester City, o treinador tem a missão de colocar a Itália novamente no caminho das glórias.
O novo ciclo se inicia já nesta sexta-feira, quando a Azurra estreia na Liga das Nações da Uefa, recebendo a Polônia no Estádio Renato Dall'Ara, na cidade de Bologna, na Itália. Na segunda-feira, Jorginho e companhia encaram a seleção de Portugal, no Estádio da Luz, em Lisboa. O torneio conta com os 55 países membros da entidade maior do futebol europeu e vale vaga na Euro 2022