Martino descarta Neymar no banco do Barça e vislumbra dupla com Messi

O novo treinador do Barcelona deixou claro nesta sexta-feira um dos principais objetivos que terá para este início de temporada: montar uma equipe que possa atuar com Lionel Messi e Neymar, juntos. Em sua apresentação, o argentino Gerardo Martino reconheceu que seria um fracasso do técnico caso os dois atletas não consigam jogar juntos. 

"Não passa pela minha cabeça pensar que dois jogadores como eles não tenham a possibilidade de jogar juntos", destacou Martino, contratado para substituir Tito Vilanova, que havia se demitido na semana passada. "Se dois atletas como eles não possam atuar no mesmo time, será um déficit do treinador, e não dos jogadores", acrescentou. 

Martino demonstrou não se importar com o fato de ser praticamente um desconhecido para o torcedor do Barcelona, e muitas vezes respondeu a perguntas semelhantes sobre o estilo de trabalho que imporá no clube catalão. O treinador argentino, que nos últimos meses dirigiu o Newell's Old Boys, realizará seu primeiro trabalho à frente de um clube europeu. 

"Na verdade vejo como natural. Se eu já tivesse trabalhado na Europa teria essa sorte de ser um pouco mais conhecido por aqui. Mas é normal que não me conheçam, já que sempre trabalhei na América do Sul", amenizou o treinador, que, em 2010, levou o Paraguai às quartas de final da Copa do Mundo - foi eliminado pela Espanha. 

Martino, aliás, mostrou jogo de cintura para não se envolver em temas delicidados que estarão presente em seu dia a dia a partir desta sexta-feira: o independentismo catalão. Mesmo em 2013, ainda é bastante forte entre a população da Catalunha o desejo de separação do restante da Espanha. 

Questionado se havia estudado sobre a Catalunha na viagem de Rosário, na Argentina, a Barcelona, Martino preferiu ser cauteloso. "Li algumas coisas sobre a Catalunha na viagem porque gosto de estar informado, mas há questões que são sumametne sérias e importantes. O  fato de chegar a este lugar ainda assim não me dá lugar para opinar sobre questões que não me correspondem", disse o argentino.

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