Ídolo do Real Madrid, Gento morre aos 88 anos

Espanhol é o único jogador a conquistar seis vezes o título da Copa da Europa, atual Liga dos Campeões

18 jan 2022 - 07h47
(atualizado às 10h03)
Um dos maiores ídolos da história do Real Madrid, Gento morre aos 88 anos
Um dos maiores ídolos da história do Real Madrid, Gento morre aos 88 anos
Foto: Divulgação/Realmadrid.com

O futebol está de luto. O Real Madrid confirmou nesta terça-feira, 18, que o lendário Francisco Gento, único jogador da história do futebol a conquistar seis Copas da Europa, atual Liga dos Campeões, morreu aos 88 anos.

"O Real Madrid, seu presidente e seu Conselho Diretor lamentam profundamente o falecimento de Francisco Gento, presidente de honra do Real Madrid e uma das maiores lendas do nosso clube e do futebol mundial", disse o clube em comunicado.

Publicidade

"A figura de Paco Gento representa todos os valores do Real Madrid tem sido e seguirá sendo uma referência para o madridismo e para o mundo do esporte. Os madridistas e todos os apaixonados pelo futebol sempre lembrarão dele como um de seus grandes mitos", acrescentou o time merengue.

Formado pelo Racing de Santander, Gento defendeu o Real Madrid entre 1953 e 1971. Em 18 anos na equipe merengue, o atacante conquistou 23 títulos. Além dos seis títulos europeus, foram 12 taças do Campeonato Espanhol, duas da Copa do Rei e o Mundial de clubes, em 1960. Ele também foi campeão da Eurocopa pela Espanha, em 1964.

Até 2013, era o jogador espanhol com mais títulos oficiais no currículo (24). Gento foi ultrapassado por Xavi, atual técnico do Barcelona, que alcançou 25 conquistas ao levantar o troféu da Supercopa da Espanha naquele ano.

Foram mais de 600 jogos pelo Real Madrid, com 182 gols. Gento também atuou por 43 partidas pela Espanha. Além do título da Eurocopa, o atacante disputou duas Copas do Mundo, no Chile, em 1962, e na Inglaterra, em 1966. Ele se despediu da seleção espanhola em 1969.

Publicidade

Gento era atualmente o presidente de honra do Real Madrid. Ele assumiu esta função depois da morte do ex-companheiro de equipe, Alfredo di Stéfano, em 2014.

Fique por dentro das principais notícias de Futebol
Ativar notificações