Dança das cadeiras: saiba os clubes que já mudaram de treinador para 2026

Com o fim do Campeonato Brasileiro, times reformulam comando técnico visando nova temporada

11 dez 2025 - 11h36

O Campeonato Brasileiro mal acabou, mas a dança das cadeiras envolvendo os treinadores das Séries A e B continua a todo vapor neste fim de ano. Seis clubes já demitiram treinadores e iniciaram processo de reformulação da comissão técnica visando a temporada de 2026.

O mais novo técnico a perder o posto é Léo Condé, que deixou o Ceará após a queda da equipe para a segunda divisão. Com uma campanha estável em quase todo campeonato, o time teve uma queda de rendimento assustadora na reta final e os resultados ruins culminaram com o rebaixamento.

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Em Porto Alegre, foi Mano Menezes quem divulgou a sua saída do Grêmio antes mesmo do anúncio oficial por parte do clube, que optou por uma troca no comando técnico para o ano que vem. Segundo a imprensa gaúcha, a direção está em tratativas pela contratação do português Luís Castro, ex-Botafogo.

"Em abril, o Grêmio vivia um momento muito difícil. Aceitei e aceitarei sempre que o Grêmio precisar. Nossa relação é de gratidão mútua. Passados quase oito meses, devolvemos o clube à Copa sul-americana com a nona colocação", diz parte do texto publicado pelo comandante.

O Internacional, que se livrou do rebaixamento para a segunda divisão, também está sem comandante, já que Abel Braga trabalhou apenas nas duas últimas rodadas já sob a condição de não continuar na função. Antes de recorrer ao veterano treinador carioca, a diretoria gaúcha havia demitido o argentino Ramón Diaz pela sequência de resultados ruins que levou o time ao drama da luta contra o descenso na Série A.

Campeão da Série B, Mozart deixou o Coritiba logo após o término da competição. Em entrevista ao Charla Podcast, o ex-volante comentou a saída do time paranaense. "Resumidamente, nós não chegamos a um acordo financeiro", disse. Para a volta à Série A, o novo treinador do clube será Fernando Seabra, ex-Cruzeiro e Red Bull Bragantino.

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Quem também deixou o cargo vago foi Guto Ferreira, responsável por levar o Remo novamente à Série A após 32 anos. As duas partes não chegaram a um acordo e o clube paraense segue à procura de um novo nome para o posto.

Quem também seguiu a mesma linha foi o Goiás. Contratado para comandar a equipe esmeraldina na reta decisiva da Série B, Fábio Carille durou apenas seis jogos à frente da equipe. Sem conseguir levar o time ao acesso, ele teve o ciclo encerrado com aproveitamento de 50% (três vitórias e três derrotas). O clube trabalhou rápido e, para o início de 2026, terá Daniel Paulista à beira do campo na função de treinador.

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