Além de acabar com a invencibilidade do técnico Diego Armando Maradona no comando da seleção argentina, a humilhante goleada sofrida por 6 a 1 para a Bolívia, nesta quarta-feira, igualou um feito histórico nos jogos da equipe alviceleste. O resultado obtido em La Paz, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, igualou o revés sofrido em 1958, quando a Argentina foi derrotada pelo mesmo placar para a extinta Checoslováquia, na Copa do Mundo disputada na Suécia.
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Em 15 de junho daquele ano, o então técnico Guillermo Stábile não conseguiu dar a vitória à equipe argentina, que acabou eliminada logo primeira fase do Mundial, que teve o Brasil como campeão.
Mas esse não foi o único vexame da Argentina contra seleções sul-americanas. Desde o primeiro jogo da maior rival brasileira, em 20 de julho de 1902, a Argentina coleciona algumas derrotas históricas. Em 1910, em partida disputada em Buenos Aires, a seleção alviceleste foi derrotada pelo Uruguai, pelo placar de 6 a 2.
Trinta e cinco anos mais tarde foi a vez de o Paraguai humilhar os argentinos com uma goleada por 5 a 1, em Assunção, dia 7 de julho de 1945, também com Stábile como treinador. No mesmo ano, em 20 de dezembro, o Brasil aplicou um 6 a 2 no Rio de Janeiro, em partida válida pela Copa Roca.
A última vez que os argentinos haviam perdido por cinco gols de diferença foi em 1993. Na ocasião, a equipe alviceleste caiu por 5 a 0 diante da Colômbia, de Rincón, Asprilla e Valderrama, em Buenos Aires, pelas Eliminatórias para a Copa de 1994.
Resultados à parte, o goleiro Juan Pablo Carrizo, atual arqueiro da seleção argentina e que defende a Lazio, da Itália, tem o mesmo sobrenome do camisa 1 que levou seis gols em 1958. No entanto, Amadeo Carrizo foi um dos maiores goleiros da história da Argentina.
Pentacampeão nacional com o River Plate, o arqueiro ergueu o primeiro importante troféu internacional da seleção argentina, em 1964, quando foi campeão da Copa das Nações, em torneio realizado no Brasil.