Sabe aquela pontinha de dedo, o braço um pouco mais esticado, a posição da chuteira um milímetro à frente do adversário? Pois é, isso obriga o VAR (árbitro de vídeo) a agir na hora de gols duvidosos, o que acaba levando o torcedor a momentos de aflição e ainda deixa de cabelo em pé os locutores de futebol. Tem sido assim esse início de Série A do Brasileiro, no qual 22 gols já foram anulados por interferência do VAR.
Com 84 jogos realizados e 197 gols marcados e validados, a média da competição até o momento é de 2,3 gols por partida. Se fossem computados os tentos revistos pelo VAR, essa média subiria para 2,6.
Em geral, as decisões tomadas pelos árbitros de campo após consulta ao monitor do VAR são acertadas e não deixam dúvidas quanto a isso. Mas há polêmicas intensas quando, por exemplo, um eventual impedimento de jogada que resulta em gol não é visível a olho nu – depende da tecnologia para ser comprovado.
O clube até agora que teve mais gols invalidados pelo VAR é o Botafogo, com quatro desses registros, seguido de Santos, Fluminense e Flamengo, cada qual com três gols anulados pelo árbitro de vídeo.
Para se ter uma ideia do que isso representa, esse número de 22 gols que não valeram é bem maior que a produção do time que conta com mais gols pró no Brasileiro, no caso, o líder Internacional, que marcou 15 vezes.
