O técnico Cristóvão Borges prometeu aos jogadores que vai dar chance a todos do grupo que estiverem em condições de atuar. A máxima já valeu para quase todos os setores do campo devido ás seguidas lesões, mas é levada mais em consideração pelas inúmeras opções ofensivas pelas pontas. Atualmente, são sete nomes para duas funções (Marquinhos Gabriel, Lucca, Rildo, Romero, Marlone e Giovanni Augusto, além de Bruno Paulo, que ainda não estreou por estar em recuperação de uma lesão).
"Se eu tivesse entrado contra o América, o Cristóvão teria dado oportunidade a outro, porque ele falou que vai dar. Mas deu tudo certo", afirmou Rildo, que quase foi aproveitado no 2 a 0 contra o América-MG, na casa do adversário, mas teve de dar lugar a Willians devido à contusão repentina de Camacho. Sem essa chance, o avante pôde encarar o Flamengo, no final de semana, e até marcar um gol.
"Ano passado, com o Tite, eu tive a oportunidade e dois ou três minutos depois tudo foi por água abaixo. Tive problema do ombro, operava e não sarava, peguei bactéria. E com os mesmos três minutos em campo que eu me machuquei, fiz o gol", continuou o camisa 19.
Rildo sabe que o próximo na fila é Marlone, atleta contratado como grande nome no começo do ano, mas que ainda não emplacou uma boa sequência de partidas. Pedido insistentemente pelos torcedores, seja no estádio ou nas redes sociais, o atacante conhece Cristóvão Borges de sua passagem pelo Vasco, em 2012, e está à espera de uma oportunidade.
A última vez em que entrou em campo com a camisa do clube foi contra o Coritiba, ainda sob o comando de Tite, quando teve atuação ruim no primeiro tempo e acabou substituído no intervalo. Desde então, amarga apenas o banco de reservas, situação que tem lhe incomodado bastante.
Além disso, o jogador foi sondado nesta semana pelo Sport, clube em que fez bom Campeonato Brasileiro no ano passado. A ideia dos pernambucanos é tentar seu empréstimo até o final da temporada, algo que não agrada ao Timão. Sabedor da vontade do atleta atuar, no entanto, Cristóvão não quer correr o risco de ter um integrante insatisfeito no plantel.
