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Felipão não quer mais ser bonzinho: "voltar ao meu estilo"

28 jun 2014 - 17h49
(atualizado às 18h39)
Felipão também agradeceu o apoio dos brasileiros
Felipão também agradeceu o apoio dos brasileiros
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Luiz Felipe Scolari já deu soco na cara de adversário, já jogou bolas em campo para parar o jogo e mandou bater no corintiano Edílson em 1999. A experiência trouxe serenidade a Felipão, mas ele disse neste sábado que já está no limite. As questões que envolvem a arbitragem e eventuais facilidades para os donos da Copa do Mundo foram os pontos que mais irritaram o treinador em dia de vitória sobre o Chile

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Ao longo do triunfo conquistado nos pênaltis, depois de empate por 1 a 1, Scolari chegou a travar discussões com a comissão técnica do Chile enquanto a arbitragem de Howard Webb era pressionada. Felipão sugeriu que, a caminho das quartas de final, talvez seja o momento de retomar o jeitão do passado. 

Veja os gols de Brasil 1 x 1 Chile pelas oitavas em 3D
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"Estava conversando com a comissão que estamos sendo muito cordiais, muito educados com os adversários. É hora de mudar o discurso. A gente não precisa ser apedrejado por treinadores e jornalistas estrangeiros. Vou voltar ao meu estilo. Certo? Não sei se você conhece o meu estilo", disse Felipão a um repórter internacional. 

"Meu estilo é um pouco agressivo. Não aguento mais a educação. A atmosfera do banco foi tenso. O adversário era só reclamação ao quarto árbitro, quase houve invasão do nosso lado, uma guerra. Depois nos cumprimentamos e acabou o assunto", recordou Felipão, para depois divagar sobre a importância do futebol no Brasil. "Podemos mudar algumas coisas no futuro". 

Neste sábado, o tema de maior irritação para o treinador brasileiro foram as faltas realizadas em Neymar. Duas delas, em especial, limitaram seus movimentos durante a partida, ambas cometidas por Charles Aránguiz, do Internacional. "Na primeira jogada, o adversário bateu pesado. Não entendo o porquê de falarem que o Neymar cai. Hoje ele caiu duas ou três. Foram 15 faltas no Sánchez e ele se jogou em 12", reclamou Felipão. 

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No fim das contas, o treinador se mostrou esperançoso e utilizou um expediente muito comum de Zagallo nos Mundiais. "Esse é o quarto degrau. Faltam três degraus e a gente atinge o céu", lembrou.

Fonte: Terra
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