John Textor é sincero sobre liberdade de Davide Ancelotti no Botafogo

15 jul 2025 - 01h17

A chegada de Davide Ancelotti ao comando técnico do Botafogo representa uma mudança significativa no planejamento esportivo do clube. A apresentação oficial do treinador ocorreu na segunda-feira (14 de julho), no Estádio Nilton Santos, com a presença de John Textor, proprietário da SAF alvinegra. O dirigente destacou que, apesar de ser o primeiro trabalho de Davide como treinador principal, ele terá liberdade total para conduzir a equipe conforme suas ideias.

John Textor, dono da SAF do Botafogo vai receber quantia astronômica
John Textor, dono da SAF do Botafogo vai receber quantia astronômica
Foto: John Textor, dono da SAF do Botafogo vai receber quantia astronômica ( Vítor Silva/Botafogo) / Gávea News

Conforme Textor, a escolha pelo italiano se deu após uma avaliação minuciosa do perfil desejado para o cargo. Anteriormente, o Botafogo era comandado por Renato Paiva, demitido após a eliminação para o Palmeiras nas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes. O empresário alegou que a equipe havia perdido a ambição em campo, fator decisivo para a mudança no comando técnico.

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"O Botafogo Way, agora, é o Ancelotti Way. Ele tem total liberdade de fazer o que quiser. Pode treinar os jogadores como quiser, implementar o modelo de jogo. A Botafogo Way é uma ideia de um futebol vistoso, da forma como gostamos de assistir. Davide pode pintar o quadro como quiser".

A autonomia oferecida a Ancelotti foi enfatizada em diversos momentos da coletiva. Textor afirmou que não se preocupa com o fato de essa ser a primeira experiência do treinador no comando de uma equipe profissional. Segundo ele, o italiano já acumulava uma bagagem relevante após atuar por mais de uma década ao lado do pai, Carlo Ancelotti, em grandes clubes do futebol europeu.

"A sua experiência tem sido notável. Ele tem sido parte de um dos melhores times que o mundo presenciou. Tudo o que você precisa para um treinador, ele tem feito nos melhores times do mundo".

Textor também aproveitou para refletir sobre os inícios de temporada abaixo do esperado nas últimas edições. Em sua avaliação, a montagem do elenco em prazo reduzido e a demora em fechar com treinadores contribuíram para os desempenhos irregulares nas primeiras rodadas.

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"Eu sofro em entender como entregar vitórias na pré-temporada, ainda não tenho isso certo como dono. Também sofro com a mudança de técnicos. Foi muito difícil perder Luis Castro no meio da temporada… essa situação, eu posso fazer uma crítica por não contratar rápido".

A expectativa do clube, segundo o dirigente, é construir uma relação duradoura com Davide Ancelotti. A decisão de aguardar pelo nome ideal, ainda que impactasse o início de 2025, foi defendida como uma tentativa de garantir um projeto estável e de longo prazo.

Por fim, o novo técnico já participou da partida contra o Vasco, no sábado (12 de julho), inscrito como auxiliar por conta da pendência na regularização. A estreia formal à beira do gramado está prevista para quarta-feira (16 de julho), diante do Vitória, às 19 horas (horário de Brasília).

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