O Botafogo mais uma vez está à procura de um técnico às vésperas de começar a temporada. A surpreendente saída de Davide Ancelotti aumenta a incerteza do que virá, num ano que se anuncia de muita dificuldade dentro e fora de campo. Já às voltas com a briga judicial envolvendo John Textor, o que lança o Alvinegro num cenário de indefinição, agora nem o comando do elenco o clube conseguiu manter.
O trabalho de Ancelotti não é um primor, longe disso. No entanto, começava a dar sinais de que poderia se consolidar em 2026, já com um bom domínio das características dos jogadores e das dificuldades do futebol brasileiro e sul-americano. Por isso, a troca agora se anuncia tão problemática.
Como característica de Textor, as negociações envolvendo a chegada de treinadores costumam se arrastar por tempos. Para piorar, o calendário se anuncia dos mais complicados para o Glorioso. O Campeonato Brasileiro será iniciado no fim de janeiro e, em fevereiro, já haverá os duelos da pré-Libertadores, fundamentais para a temporada.
Botafogo sem comissão técnica
Além do treinador, o Botafogo está sem preparador físico e os demais profissionais da comissão técnica, o que impacta diretamente nos ajustes do elenco. O clube fala em reforços, mas quem vai comandar o time ainda não está lá para avalizar as contratações e definir o plano de jogo.
Desde que assumiu a SAF, Textor tem uma série de problemas com treinadores. O Botafogo demitiu vários, e os que estavam bem no clube, como Luís Castro e Artur Jorge, bateram asas seduzidos por salários mais altos. Sem solução para a briga judicial entre os investidores, as dívidas vão bater à porta. Se em campo as coisas não estiverem minimamente ajustadas, aí a estrada tende a virar precipício.
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